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Sonia Guajajara é a 1ª indígena a receber título de doutora honoris causa da UERJ

Ação visa reforçar o compromisso com a visibilização e reparação histórica aos povos originários
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, recebe título de doutora honoris causa.

Foto: Matheus Alves/Ministério dos Povos Indígenas

9 de abril de 2024

O Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) aprovou a concessão do título de doutora honoris causa para Sonia Guajajara, atual ministra dos Povos Indígenas.

A ativista é a primeira indígena a receber a mais alta honraria da instituição, assim como o título é o primeiro do gênero concedido por uma universidade brasileira à ministra.

Segundo a UERJ, a iniciativa de conceder o título à ministra, integrante do povo tenetehara (também conhecido como guajajara), visa reforçar o compromisso com a visibilização e reparação histórica a todos os povos originários.

Em nota à imprensa, o conselheiro e relator do processo, Affonso Nunes, reforçou a importância do compromisso social. “O histórico do trabalho de Sonia Guajajara revela a sua influência positiva na sociedade e a importância de seu engajamento para promover a justiça social, a preservação ambiental e os direitos humanos”, declarou.

Formada em Letras e Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e pós-graduada em Educação Especial, a líder indígena Sonia Guajajara se destaca por sua luta pelo meio ambiente e pelos direitos dos povos originários

Em 2018, Sonia foi candidata à vice-presidência do Brasil na chapa com Guilherme Boulos (PSOL) e, em 2022, foi eleita deputada federal (PSOL) pelo estado de São Paulo. Atualmente, a líder indígena Sonia Guajajara está à frente do Ministério dos Povos Indígenas. 

O reconhecimento do ativismo indígena e socioambiental fez com que seu nome também ganhasse projeção internacional, levando à participação em diversas instâncias da Organização das Nações Unidas (ONU), como o Fórum Permanente para Questões Indígenas, o Conselho de Direitos Humanos e as Conferências Mundiais do Clima. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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