Entre os casos de 2020 denunciados pelo movimento negro estão o das primas Emily e Rebeca, de cinco e sete anos, assassinadas quando brincavam na porta de casa em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
Texto: Redação | Edição: Nataly Simões | Imagem: Bruno Prado
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Em audiência na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta quarta-feira (9) movimentos negros e organizações de direitos humanos do Brasil e de toda a América denunciam o cenário de violência sistêmica fundada no racismo estrutural a partir de casos de pessoas mortas pela polícia em 2020.
Entre os casos estão os das primas Emily e Rebeca, assassinadas há poucos dias por um tiro de fuzil enquanto brincavam na porta de casa, além de João Pedro, Anderson Arboleda, Breonna Taylor, George Floyd, entre outros.
A proposta do coletivo é pleitear uma atuação enérgica por parte do órgão do sistema interamericano de proteção aos direitos humanos para que seja realizada uma ação estratégica em toda região capaz de sustar esse problema e violação sistemática de direitos comuns entre os países da América.
Dentre as principais questões que serão trazidas para atenção da Comissão, as organizações visam debater o uso de perfilamento racial para abordagens violentas pela polícia, os assassinatos gerados pelo abuso da força das autoridades policiais, a legitimação da impunidade dos agentes que praticam essas violações e ausências de políticas de reparação por parte dos países.
A audiência será realizada em formato virtual, com transmissão ao vivo na página da Comissão Interamericana de Direitos Humanos no Facebook.