PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Pesquisar
Close this search box.

Visibilidade: UFMG cria banco de fontes de pesquisadores negros

Iniciativa do Centro de Comunicação da Universidade auxiliará a imprensa e destacará a atuação de pesquisadores negros em diversas áreas do conhecimento
Imagem do prédio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A instituição anunciou a criação de um banco de fontes negras que sejam especialistas em diversas áreas do conhecimento.

Foto: Reprodução

30 de outubro de 2024

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou a criação do Banco de Fontes Negras, um recurso para dar visibilidade a pesquisadores e pesquisadoras negros e facilitar o acesso a fontes acadêmicas em diversas áreas. Idealizado pelo Centro de Comunicação (Cedecom) da UFMG, o projeto busca ampliar a participação de especialistas negros em pautas jornalísticas e institucionais, além de proporcionar uma representação mais diversa nas abordagens científicas e culturais.

O banco de fontes, que será lançado oficialmente em 19 de novembro, faz parte do Novembro Negro, uma iniciativa anual da UFMG que chega à sua sétima edição com o tema “A luta antirracista na UFMG.” Esta ação, realizada em alusão ao Dia da Consciência Negra, tem como objetivo promover reflexões sobre as questões raciais e fortalecer as políticas públicas de ações afirmativas adotadas pela Universidade.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Segundo a diretora do Cedecom, Fábia Pereira Lima, a criação do banco foi motivada pela crescente demanda da imprensa por especialistas que abordam temas diversos, incluindo os ligados à questão racial. 

“O Banco de Fontes Negras foi idealizado com base em uma discussão sobre como o Cedecom poderia contribuir com uma ação concreta. Percebemos a importância de ampliar a voz e a visibilidade das pesquisadoras e pesquisadores negros da Universidade. Essas fontes não devem ser acionadas apenas em novembro e em razão de pautas raciais, pois atuam nos mais variados campos de conhecimento e estudo, e devem ser valorizadas pela imensa contribuição à divulgação de todo o conhecimento produzido na Instituição”, afirmou Fábia Lima em comunicado da instituição.

Pesquisadores, docentes, técnicos, e estudantes de graduação e pós-graduação da UFMG podem se cadastrar como fontes por meio de um formulário, indicando suas áreas de especialidade, departamentos e o link para o currículo Lattes. 

O banco de fontes ficará acessível no Portal da UFMG, na página da Assessoria de Imprensa, e poderá ser consultado para facilitar o contato com especialistas de diferentes campos. As informações de contato pessoal, como telefone e e-mail, não serão divulgadas ao público e ficarão restritas à equipe do Cedecom, que mediará o contato com a imprensa.

Além do Banco de Fontes Negras, a UFMG também lançará, durante o Novembro Negro, um mapeamento das pesquisas sobre temas raciais conduzidas nas mais variadas áreas do conhecimento. Essa ação visa facilitar o trabalho da imprensa e ampliar a visibilidade das pesquisas realizadas na UFMG sobre a temática racial.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano