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Vítimas de incêndio no CT do Flamengo recebem ataques racistas nas redes sociais

9 de fevereiro de 2019

Internautas fizeram comentários discriminatórios nas redes sociais sobre a cor de pele dos garotos mortos em incêndio no Rio de Janeiro

Texto / Pedro Borges
Imagem / Reprodução Facebook

Dez jovens entre 14 e 16 anos foram mortos no Rio de Janeiro, vítimas de um incêndio no CT do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste da cidade, no dia 8 de Fevereiro, sexta-feira. O tema ganhou repercussão e entre os comentários sobre o fato surgiram manifestações racistas contra os garotos.

O tom de pele dos jovens e o fato de terem sido carbonizados motivaram alguns comentários. “Já ouvi falar em churrasquinho de gato, agora de urubu é a primeira vez”, “Os mulambento amanheceu pegando fogo” e “Dizem que esse jogador teve 40% do corpo queimado. Acho que é 100%” foram alguns dos comentários.

Meninos queimados vítimas de racismo corpo

Comentário racista nas redes sociais contra meninos vítimas de incêndio no Rio de Janeiro (Imagem: Reprodução/Facebook)

Dos dez jovens vítimas do incêndio no Rio de Janeiro, oito são negros. O nome de todos os mortos são: Arthur Vinícius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo Viana, Samuel Thomas Rosa, Vitor Isaías. Três jovens ainda estão internados: Kauan Emanuel, Francisco Dyogo e Jonatha Ventura.

Os adolescentes estavam no clube no período de exames fisiológicos. Depois da última atividade no dia 7 de Fevereiro, quinta-feira, a maior parte dos atletas retorno para suas casas, por conta de folga dada pelo Flamengo. Parte dos jovens ficou no Rio de Janeiro e se utilizou das instalações do Centro de Treinamento.

A estrutura do Flamengo não possui licença para dormitório e nem a Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros, segundo a prefeitura da cidade e a Secretaria de Defesa Civil.

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