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APAN abre curso sobre preservação audiovisual com bolsas para profissionais negros e afroindígenas

Formação online aborda história, técnicas e políticas de preservação audiovisual, com bolsas integrais e parciais para grupos sub-representados
Imagem de um profissional negro do audiovisual.

Imagem de um profissional negro do audiovisual.

— Reprodução/Freepik

5 de maio de 2025

A Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) iniciou o período de inscrições para o curso “Introdução à Preservação Audiovisual: história, conceitos e práticas”. A formação acontece entre os dias 19 e 28 de maio de 2025, com quatro encontros online às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h30, por meio da plataforma Google Meet.

Com carga horária total de oito horas, o curso oferece acesso às gravações das aulas por 15 dias após sua realização. O investimento é de R$  62 para o público geral. 

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Estão disponíveis 50 vagas, sendo dez bolsas integrais para associados da APAN que se identifiquem como mães solos, pessoas LGBTQIAPN+, com deficiência, integrantes da Rede Katahirine ou da APTA. Outras 15 bolsas parciais (50%) são destinadas a associades da entidade.

Conteúdo programático aborda história, instituições e materiais audiovisuais

A formação apresenta fundamentos conceituais, históricos, técnicos e políticos do campo da preservação audiovisual. Os participantes terão acesso a conteúdos sobre políticas públicas, instituições brasileiras da área, identificação de materiais fotoquímicos e digitais, além de estudos de caso voltados à inclusão da preservação no fluxo de produção audiovisual.

A programação do curso “Introdução à Preservação Audiovisual: história, conceitos e práticas” está organizada em quatro aulas temáticas, distribuídas ao longo de duas semanas, com encontros às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h30.

A primeira aula aborda o patrimônio audiovisual no Brasil, com foco em conceitos fundamentais, marcos históricos, funcionamento de arquivos e o papel das políticas públicas no desenvolvimento do campo.

Na segunda aula, o tema central são as instituições brasileiras dedicadas à preservação audiovisual. A atividade analisa suas características, trajetórias, formas de gestão de acervo e os desafios enfrentados na manutenção de coleções.

A terceira aula se concentra nos materiais audiovisuais, abordando a identificação, descrição e análise de suportes fotoquímicos e digitais. A atividade apresenta ferramentas e procedimentos técnicos para reconhecimento de formatos e avaliação de condições de conservação.

A quarta e última aula é dedicada a estudos de caso, com foco na integração da preservação audiovisual nos fluxos de produção. A proposta é analisar exemplos práticos e refletir sobre estratégias para incorporar ações de preservação desde as etapas iniciais dos projetos audiovisuais.

Curso será ministrado por Débora Butruce, referência na área

A ministrante do curso é Débora Butruce, doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com mais de 24 anos de atuação em preservação, restauração e curadoria.

Bruce também  fundou a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) e integra a diretoria atual da entidade (2024–2026). Atua como prestadora de serviços para instituições públicas, privadas e projetos de todo o Brasil.
As inscrições seguem abertas até 16 de maio de 2025. Interessades devem preencher o formulário disponível neste link.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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