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‘Brasil Popular’: livro discute as potencialidades de territórios periféricos brasileiros

O material lançado pelo Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada (Ipea) aborda o segmento excluído por políticas públicas e associado à ilegalidade
A imagem mostra uma criança negra, de costa, em território periférico — assunto central da obra do Ipea.

Foto: Agência Brasil/Reprodução

16 de janeiro de 2024

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o livro “Brasil Popular, circuitos da economia urbana e políticas públicas”, que aborda o segmento popular nas cidades brasileiras. Os autores enfatizam como territórios periféricos são marginalizado nas políticas públicas devido à associação negativa com informalidade e ilegalidade. O livro utiliza a teoria dos circuitos da economia urbana de Milton Santos para analisar diversas dimensões do Brasil popular.

O livro resulta de um ciclo de debates ocorrido em 2022, reunindo reflexões de especialistas. Aborda modelos tradicionais de desenvolvimento de forma crítica, observando como esses modelos segregam e excluem os setores populares do direito à cidade nos territórios do Sul Global.

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Ao criar uma oposição entre a cidade “formal” e “informal”, a obra destaca áreas como economia, trabalho, habitação, finanças, cultura, regras e normas, migração, entre outros. O objetivo é contribuir para o aprimoramento de políticas públicas que englobem os setores populares e territórios periféricos, destacando a economia popular como expressão autêntica e solidária da sociedade brasileira. 

A linguagem acessível da coletânea visa atingir um público amplo, buscando compreender as potencialidades do Brasil popular em um projeto político inclusivo, democrático, resiliente e sustentável.

O livro está disponível para leitura on-line por meio do Reservatório do Conhecimento do Ipea. Leia o livro na íntegra neste link.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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