Tempo e ancestralidade viram temáticas centrais de diálogo comandado pela multiartista Linn da Quebrada no podcast “Laboratório de Mundo”. Para a conversa, Linn convida a cantora baiana Luedji Luna e o babalorixá e antropólogo Rodney William. Programa faz parte de uma espécie de “esquenta” para o festival brasiliense CoMA – Convenção de Música e Arte e está disponível em todas as plataformas de streaming.
“Você é uma extensão do ouvido dos seus ancestrais” é uma das declarações da apresentadora durante o episódio. Junto aos convidados, Linn ainda reflete sobre como a ancestralidade é um processo de solidariedade comunitária e que, por meio desse contato, descobre-se quem é, quem se quer ser.
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Para Pai Rodney, em afirmação dada no podcast, é com o resgate para das nossas memórias que é possível preservar a ancestralidade. negra. “É a partir desse retorno para a ancestralidade que nós, pessoas negras, podemos nos fortalecer para esses enfrentamentos que temos na sociedade como um todo”.
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A mesma busca pela história sócio-identitária do povo negro foi o que norteou o primeiro disco, Um Corpo no Mundo (2017), de Luedji Luna. “A música é uma tecnologia que materializa essa memória ancestral, que traz essa ancestralidade para o presente, e foi a minha carreira na música que me deu um lugar no mundo”, conta Luedji.
Marcando a metade da temporada, este episódio antecede uma conversa entre Linn, Teresa Cristina e Lucas Veiga sobre saúde e cultura. Outras reflexões sobre consumo e meio ambiente, cocriação e as percepções do novo mundo de trabalho também são temáticas para as seguintes quintas-feiras, dias em que saem as novas rodas de conversa.
Para conferir o mais novo episódio, na íntegra, basta acessar o link.
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