O Museu da Cultura Hip-Hop RS anunciou o retorno das atividades após um longo período funcionando apenas como ponto de coleta e distribuição de doações nas últimas semanas, por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. O espaço segue como endereço para doações.
Junto ao comunicado, a coordenação da instituição também anunciou o resultado do edital “Vem Pro Museu”, que havia sido adiado devido às chuvas. Prevista para 6 de maio, a lista dos nomes foi divulgada no sábado (25) através das redes oficiais do museu.
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Nesta primeira chamada, foram selecionados 44 projetos através do edital de eventos, 50 artistas de estúdio musical, quatro projetos de esporte, 14 escritores pelo edital de escritores e escritoras, além das seis exposições através do edital de museologia.
O projeto propõe que a curadoria do primeiro acervo dedicado à cultura Hip-Hop na América Latina seja abastecida por projetos que não se encaixam nas normas dos editais durante todo o ano. Para isso, a iniciativa vai receber projetos de artistas, coletivos e instituições ligadas ao gênero.
O primeiro evento “Vem Pro Museu” ocorrerá neste sábado (1º). Entre as atrações confirmadas estão shows da banda Da Guedes, artistas selecionados através do edital, grafite ao vivo e batalha de rima com premiação de R$ 1.000,00 para o vencedor.
A entrada é gratuita e os ingressos estão sendo distribuídos através do Sympla. A organização pede doações de alimentos e cobertores que serão distribuídos entre as entidades que vêm sendo atendidas pelo museu.
“Estamos vivendo um momento delicado, e a retomada de atividades é essencial para a vida de todos. Em tão pouco tempo, visto que acabamos de passar por uma pandemia, o setor da cultura sofre com mais uma adversidade sem precedentes. E o movimento hip-hop, mais uma vez, se estabelece como uma importante ferramenta para enfrentar adversidades“, explica Aretha Ramos, coordenadora administrativa do museu, em nota à imprensa.
“Esperamos que através dos nossos editais e eventos, tenhamos como oportunizar um palco de recomeço para tantos artistas, além de ser um espaço cultural democrático para os gaúchos”, conclui Ramos.