PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Projeto utiliza tecnologia para mapear grupos de bumba-meu-boi no Maranhão

Iniciativa também planeja o lançamento de um aplicativo para dispositivos móveis
Imagem mostra um homem durante cortejo do bumba-meu-boi no Maranhão.

Foto: Governo do Maranhão

26 de junho de 2024

Uma iniciativa desenvolvida pelo Grupo de Estudos Culturais (Gecult-MA), da Universidade Federal do Maranhão mapeia as particularidades dos grupos de bumba-meu-boi em São Luís, no Maranhão, por meio de tecnologias digitais. 

Intitulada “Caminhos da Boiada“, a ação visa divulgar uma parte importante da história, mostrando onde diferentes grupos estão localizados. Alguns deles existem há mais de um século, com registros do século 19.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

A manifestação é reconhecida como Patrimônio Cultural no Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Humanidade pela Unesco. O projeto iniciou em 2020, quando um estudo preliminar identificou muitas informações inconsistentes, como endereços errados ou desatualizados, contatos inexistentes e nomes de líderes errados.

Nesta primeira fase, foram identificados 76 grupos nos municípios da Grande São Luís, que engloba não apenas a capital, mas também os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. Com esse material, foi desenvolvido um mapa impresso que mostra onde cada grupo está localizado.

Para ampliar o alcance, hoje o levantamento utiliza tecnologias digitais como o georreferenciamento para traçar mapeamento cultural das manifestações, que podem ser visualizadas na página do projeto.

No site do projeto, os grupos de bumba-meu-boi são categorizados em cinco sotaques, termo utilizado no Maranhão para descrever as diferentes formas de tocar, dançar e se apresentar, sendo eles: matraca, baixada, cota de mão, orquestra, zabumba e alternativo.

Além disso, a iniciativa está em fase final de testes de um aplicativo para dispositivos móveis. A intenção é estender o alcance dos grupos no Maranhão utilizando a tecnologia.

Para adicionar um grupo, basta acessar o site da ação e clicar na aba “colabore”.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano