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B-boy canadense Phil Wizard fatura primeiro ouro olímpico do breaking dance

Atleta venceu a disputa contra o anfitrião Dany Dann, por 3 a 0, na Place de la Concorde
O francês Dany Dann (prata), o canadense Phil Wizard (ouro), e o americano Victor (bronze), posam durante a cerimônia do pódio do breakdance nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Foto: Odd Andersen / AFP

10 de agosto de 2024

O b-boy canadense Phil Wizard venceu a primeira final masculina do breaking dance neste sábado (10) nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, contra o anfitrião Dany Dann, por 3 a 0. A medalha de bronze ficou com o B-boy Victor, dos EUA.

O primeiro confronto masculino da história do breaking nas olimpíadas aconteceu em La Concorde, parque urbano que também sediou as competições de skate (street e park), BMX e basquete 3×3.

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Aos 27 anos, Phil Wizard se tornou o primeiro breaker canadense a garantir uma cota olímpica com seu título continental nos Jogos Pan-Americanos de 2023 e entrou na disputa como um dos favoritos da modalidade. 

Sua introdução ao esporte aconteceu após ver um grupo de dançarinos enquanto caminhava pelo centro de Vancouver aos 13 anos e se apaixonar pelos movimentos ousados e criativos que eles apresentavam. 

O breaking é um estilo de dança urbana originária dos Estados Unidos na década de 1970. A nova modalidade olímpica tem raízes na cultura hip-hop de Nova Iorque. As competições internacionais de breaking foram realizadas pela primeira vez na década de 1990.

O Brasil não contou com atletas competindo, mas foi representado no Júri pelo b-boy Migaz e nas apresentações que aconteceram durante o intervalo das batalhas com o b-boy Samuka. O dançarino se apresentou com a Crew Ill-Abilities, grupo formado por dançarinos de diversos países.

Na batalha feminina pelo pódio, a b-boy Ami Yuasa conquistou a medalha de ouro na categoria feminina para o Japão ao superar a b-girl Nicka, atleta revelação da Lituânia, por 3 a 0. Na disputa pelo bronze, a b-girl India, representante dos Países Baixos enfrentou a chinesa 671, que venceu a batalha.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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