O breaking dance, introduzido como modalidade oficial nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, não terá futuro no maior evento esportivo do mundo. O esporte ficará de fora das Olimpíadas de Los Angeles, em 2028, apesar de sua origem ser estadunidense.
O anúncio da inclusão do breaking nas Olimpíadas de Paris foi feito em dezembro de 2023 pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a fim de “introduzir esportes populares entre as gerações mais jovens e levar em consideração a urbanização do esporte“. A decisão foi motivada pelo sucesso do breaking nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão em Buenos Aires, em 2018.
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Entretanto, Kit McConnel, diretor de esportes do COI, afirmou que “cada comitê organizador local decide quais esportes adicionais devem ser apresentados, de acordo com sua visão de Jogos”, indicando que o breaking se encaixa na visão de uma Paris “focada no envolvimento urbano e centrada nos jovens”.
Os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028 seguirão a tradição de inclusão de novas modalidades relacionadas à cidade-sede, apresentando o Flag Football, uma variação do futebol americano com menos contato físico, o beisebol, que esteve presente em Tóquio 2020, o críquete, considerado o segundo esporte mais popular do mundo, além do squash e do lacrosse, que retorna aos Jogos após 84 anos.
Esporte pode voltar em próximas edições dos Jogos
Segundo a revista estadunidense People, apesar do anúncio do breaking não retornar aos Jogos Olímpicos em Los Angeles 2028 ter pego de surpresa os atletas da modalidade, a comunidade de dança apreciou a inclusão e o reconhecimento nos Jogos de Paris.
O veículo ainda afirma que há uma chance do esporte retornar em 2032, em Brisbane, cidade da Austrália. A Federação Mundial de Dança Esportiva garantiu que “trabalha duro” para incluir o breaking nos Jogos de Verão do país da Oceania.