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Após denúncia de violência política, deputada Paula Nunes sofre novo ataque na ALESP

Um grupo organizado esteve no gabinete da parlamentar e tentaram forçar a porta enquanto xingavam a deputada.
Rodrigo Costa/ALESP

Foto: Paula Nunes, deputada estadual de SP, em plenária.

24 de novembro de 2023

Um grupo de cinco homens atacou o gabinete da deputada Paula Nunes, do mandato coletivo da Bancada Feminista do PSOL, nesta quinta-feira (23). O grupo foi até a sala da deputada, dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), bateu nos vidros e forçou a entrada enquanto xingava a parlamentar de hipócrita.

O novo ataque aconteceu um dia depois que a deputada denunciou publicamente e registrou boletim de ocorrência sobre as ameaças de agressão e estupro que sofreu

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A deputada Paula Nunes não estava na Assembleia Legislativa de São Paulo no momento do ocorrido. A equipe que estava no gabinete relata que além das batidas fortes no vidro e gritaria, os homens levaram uma pessoa com vestes que simulavam uma pessoa em situação de rua e tentavam forçar sua entrada para que ele ocupasse o gabinete, tendo em vista que a parlamentar é do PSOL, partido que, na opinião do grupo, defende ocupações.

O boletim de ocorrência por ameaça e injúria foi registrado na delegacia que fica dentro da Assembleia Legislativa e será encaminhado para o 36º Distrito Policial da Vila Mariana. 

“É um absurdo que este tipo de violência aconteça dentro da ALESP, com parlamentares legitimamente eleitos”, afirmou Paula Nunes em nota à imprensa. “E não é coincidência que aconteça no dia seguinte a denúncia sobre as ameaças que sofri, é mais um caso de violência política e não iremos tolerar”, destacou a deputada.

Os autores já foram identificados, inclusive, um deles assumiu a autoria em suas redes sociais. Segundo a equipe da parlamentar, são pessoas que frequentam manifestações de esquerda com o intuito de provocar os manifestantes. As provas já foram colhidas e entregues para a polícia.

A deputada Paula Nunes também procurou o presidente da casa, deputado André do Prado, que afirmou que tomará as medidas cabíveis para evitar que casos como esses se repitam dentro da Assembleia Legislativa.

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