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Comissão internacional indígena é criada para garantir participação na COP 30

A comissão reforça o protagonismo indígena na agenda climática global e apresenta metas coletivas voltadas aos povos originários
Indígenas de várias etnias participam da marcha do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, em 10 de abril de 2025.

Indígenas de várias etnias participam da marcha do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, em 10 de abril de 2025.

— Joédson Alves/Agência Brasil

11 de abril de 2025

O governo federal e organizações indígenas lançaram nesta quinta-feira (10) a Comissão Internacional Indígena para garantir a participação dos povos originários na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30. O anúncio foi feito durante um ato no na 21° edição do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília.

A comissão será presidida pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e contará com 16 membros, ainda a serem definidos. Dois deles serão representantes de organizações indígenas brasileiras e os demais de organizações internacionais.

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O objetivo da iniciativa é assegurar um canal de diálogo prioritário com os povos indígenas e reforçar a participação efetiva dos povos originários na agenda climática global, além de reconhecer o papel das comunidades tradicionais na diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.

O comitê fará parte do chamado “Círculo dos Povos”, um dos quatro círculos temáticos da conferência. Segundo o governo, essa estrutura faz parte de uma proposta da presidência brasileira da COP 30, que busca ampliar a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais nas discussões e negociações sobre as metas climáticas.

A primeira reunião oficial da comissão está prevista para ocorrer ainda em abril, durante o Fórum Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

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