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Governo federal regulamenta programa Cozinha Solidária

Iniciativa garante acesso à alimentação saudável e adequada para população em situação de vulnerabilidade
Imagem de uma Cozinha Solidária do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, em Curitiba.

Imagem de uma Cozinha Solidária do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, em Curitiba.

— Wellington Lenon/MST

9 de abril de 2024

Nesta segunda-feira (8), foram publicadas no Diário Oficial da União duas portarias que regulamentam o Programa Cozinha Solidária, iniciativa do governo para combater a fome e a insegurança alimentar. O objetivo do programa é garantir o acesso à alimentação saudável e adequada, apoiando as Cozinhas Solidárias já existentes e em funcionamento em todo o país.

As portarias, enumeradas como nº 977 e nº 978, estabelecem regras e procedimentos para o cadastro e habilitação de Cozinhas Solidárias, bem como para o credenciamento de entidades privadas sem fins lucrativos no âmbito do Programa Cozinha Solidária. O cadastro e credenciamento devem ser realizados exclusivamente por meio do portal eletrônico.

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As Cozinhas Solidárias, criadas especialmente durante a pandemia de Covid-19, são tecnologias sociais de combate à fome originadas da sociedade civil e de movimentos populares que visam prover o preparo e a distribuição de refeições às populações mais vulnerabilizadas.

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, destacou o papel voluntário dessas iniciativas em fornecer alimentos para quem mais precisa. Agora, com o apoio do governo por meio do Programa Cozinha Solidária, essas ações serão fortalecidas em todo o país.

O Programa Cozinha Solidária, instituído pela Lei 14.628 em 2023 e regulamentado pelo Decreto nº 11.937/2024, será coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), no âmbito do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).


Além disso, o programa será estrategicamente vinculado a outras iniciativas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e será realizado por meio de três modalidades: doação de alimentos in natura e minimamente processados pelo PAA, oferta de refeições por entidades gestoras e apoio à formação e capacitação de colaboradores e parceiros.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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