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Lula anuncia demarcação de 2 terras indígenas no Mato Grosso e Bahia

A declaração aconteceu durante a reunião de reabertura do Conselho Nacional de Política Indigenista
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), no Palácio da Justiça.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), no Palácio da Justiça.

— Ricardo Stuckert / PR

21 de abril de 2024

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou a demarcação das terras indígenas Cacique Fontoura, no Mato Grosso, e Aldeia Velha, na Bahia. A declaração aconteceu durante a reunião de reabertura do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília.

No entanto, havia expectativas de que o presidente assinasse a homologação de mais quatro terras indígenas, algumas das quais envolviam disputas de longa data pela demarcação, como Morro dos Cavalos e Toldo Imbu em Santa Catarina, Potiguara de Monte-Mor na Paraíba, e Xukuru Kariri em Alagoas.

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Em suas redes sociais, o presidente Lula abordou a questão ao apontar os motivos por trás da decisão. Segundo o mandatário, as terras indígenas não foram homologadas porque estão ocupadas por outras pessoas.

Com a homologação das duas novas áreas, o governo Lula alcança um total de dez terras indígenas demarcadas desde o início do terceiro mandato. Em 2023, oito territórios foram demarcados. 
O direito originário de ocupação tradicional indígena é previsto na Constituição Federal de 1988, que garante posse permanente e usufruto exclusivo para esses povos. As terras são consideradas inalienáveis e indisponíveis, e os direitos originários sobre elas imprescritíveis, ou seja, permanentes.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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