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Ministra Macaé Evaristo destaca papel de mulheres quilombolas na luta por direitos

A cerimônia marcou o lançamento do Comitê da Marcha das Mulheres Negras que atua na organização de mobilizações em defesa dos direitos sociais e políticas da comunidade
Imagem da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, durante participação do Seminário de Direitos Humanos em SP no Sindicato dos Engenheiros em 19 de fevereiro de 2025.

Imagem da ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, durante participação do Seminário de Direitos Humanos em SP no Sindicato dos Engenheiros em 19 de fevereiro de 2025.

— Rovena Rosa/Agência Brasil

26 de março de 2025

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou do lançamento do Comitê Quilombola da Marcha das Mulheres Negras nesta terça-feira (25). O evento foi organizado pela  Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) em Brasília, no Distrito Federal.

Durante o evento, Macaé Evaristo ressaltou temas importantes enfrentados pelas comunidades quilombolas, como os desafios na luta pela regularização fundiária  e a proteção de lideranças locais. De acordo com a ministra, a titulação de territórios quilombolas avança de forma lenta, quando comparada a outros grupos, por causa da resistência de setores econômicos e políticos.

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Macaé também destacou o papel das mulheres quilombolas na luta pela defesa das terras e na preservação das tradições da cultura afro-brasileira. 

“Nós, mulheres quilombolas, temos um papel de extrema importância nas lutas de resistência, pela manutenção e regularização dos nossos territórios. No quilombo ou na cidade, temos sido as grandes guardiãs das tradições da cultura afro-brasileira”, afirmou.

Em seu discurso, falou ainda sobre o fortalecimento das políticas públicas voltadas à saúde e ao cuidado das mulheres quilombolas pela garantia de direitos básicos, além de demonstrar apoio do ministério se colocando à disposição para dialogar com a sociedade civil sobre as necessidades da população quilombola.

O evento também contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que reforçou a importância da marcha como um marco de resistência para os direitos das mulheres e da população negra, em meio a um cenário de ataques ao movimento. 

A ação teve como ponto principal discutir os objetivos e organizar as próximas mobilizações das mulheres quilombolas entre 2025 e 2027. A segunda marcha das mulheres negras está marcada para o dia 25 de novembro, em Brasília. Para esse ano, o Comitê espera reunir um milhão de mulheres negras e quilombolas de todas as regiões do país. 

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