A primeira reunião do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) ocorreu nesta terça-feira (21), em Brasília, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Alma Preta, que faz parte do conselho, esteve presente na reunião.
O encontro teve a participação de representantes de órgãos do governo federal, como os ministérios da Igualdade Racial (MIR) e da Casa Civil, além de militantes históricos da luta antirracista, como Zélia Amador de Deus e Nilma Bentes, integrantes do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa).
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Presente na reunião inaugural do CNPIR, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, realizou a fala de fechamento da reunião.
“Esse é o ministério do povo. A gente sempre pensou em fazer política com a participação popular, ainda mais agora com o CNPIR. Vamos construir política”, afirmou a ministra Anielle Franco durante sua fala.
O conselho, criado na primeira gestão do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), persistiu mesmo durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, apesar da pouca participação política. A ideia é de que o espaço seja um ator na formulação de propostas para igualdade racial no Brasil.
A professora e pesquisadora Zélia Amador de Deus, convidada a compor o grupo de notório saber do CNPIR, exaltou, durante o encontro desta terça-feira (21), o momento e o lançamento do conselho. “É preciso fazer uma nova abolição da escravatura”, disse. A pesquisadora assinou, junto com a ministra Anielle Franco, a posse dos membros do CNPIR.
Na quarta-feira (22), está marcada uma reunião de trabalho com todos os conselheiros e a chefe do MIR. Organizações tradicionais do movimento negro compõem o CNPIR, como Movimento Negro Unificado (MNU), Unegro, entre outras.