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Organizadores do carnaval de rua de SP pedem distribuição de água durante folia

Após morte de estudante no show da cantora Taylor Swift, no Rio de Janeiro, água se tornou pauta em eventos abertos
Imagem mostra dois foliões em carnaval de rua bebendo água de um copo, com braços entrelaçados.

Foto: Getty Images

10 de janeiro de 2024

Organizadores de blocos de carnaval de rua questionam limite de horário para a folia e reforçam a necessidade da distribuição de água em pontos de concentração e cortejos. 

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, entre os dias 3 e 18 de fevereiro, a cidade contará com 637 desfiles e 579 blocos oficiais aprovados pela Comissão Especial de organização do Carnaval de Rua 2024.

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Durante a gestão de Ricardo Nunes (MDB), os blocos devem circular até às 18h em todas as Subprefeituras e, por conta do calor que costuma fazer durante o evento, a Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo (CFCRSP) fez um apelo para a prefeitura com relação à distribuição de água durante os cortejos.

Em publicação nas redes sociais, a comissão relembrou o caso da jovem Ana Clara Benevides Machado, que morreu de exaustão térmica em novembro do ano passado, durante o show da cantora norte-americana Taylor Swift, no Rio de Janeiro. O espaço do show era reduzido em comparação ao carnaval de rua, ressalta a organização. 

“É necessária parceria com a Sabesp e/ou empresas que patrocinam o Carnaval para investir na segurança dos foliões diante de uma situação climática crítica.

Não podemos arriscar vidas na festa que celebra a vida”, diz a publicação.

Oficialmente, o Carnaval de São Paulo 2024 só começa em fevereiro, mas a prefeitura da cidade já divulgou os bloquinhos, ensaios e as regras para escolas, organizações e foliões curtirem o maior carnaval de rua do país.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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