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Instituto Feira Preta vai capacitar 30 artistas negros e indígenas de Salvador

A iniciativa visa ampliar as oportunidades e potencializar a criatividade dos estudantes
Os interessados devem ser autodeclarados negros ou indígenas, maiores de 18 anos, e residir em Salvador ou regiões metropolitanas.

Foto: Rocha / PX Here

10 de outubro de 2024

O Instituto Feira Preta anunciou a abertura das inscrições para o Afrolab Música 2024, projeto que deve capacitar e fortalecer 30 artistas negros e indígenas de Salvador (BA). 

A formação será realizada presencialmente na Fábrica Cultural, de 19 a 25 de outubro de 2024. As inscrições gratuitas podem ser feitas até sexta-feira (11).

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A iniciativa visa oferecer suporte e promover a inclusão desses artistas na cadeia produtiva musical, de modo a ampliar as oportunidades e potencializar a criatividade dos estudantes por meio do patrocínio da NIVEA e apoio da Co.Liga e da Fábrica Cultural.

Os participantes terão a oportunidade de receber orientação de facilitadores e especialistas, que os apoiarão em processos de criação, produção, distribuição e consumo de produtos e serviços musicais. 

O projeto também busca ampliar as possibilidades de inserção desses artistas no mercado musical, entendendo-os como empreendedores. Diante disso, será oferecida uma formação especializada que incluirá uma jornada de 8 dias – 1 dia virtual e 7 dias presenciais –, além de atividades complementares online e trilhas de conteúdo oferecidas pela Co.Liga.

Para concorrer a uma vaga, os interessados devem ser autodeclarados negros (pretos ou pardos) ou indígenas, maiores de 18 anos, e residir em Salvador ou regiões metropolitanas. Além disso, é necessário ter acesso à internet e equipamentos digitais para acompanhar as atividades virtuais. 

A seleção dos artistas levará em conta a diversidade de perfis, incluindo renda, gênero e orientação sexual, além do envio de um vídeo que demonstre o trabalho do artista. Os resultados serão divulgados no dia 16 de outubro de 2024, via e-mail.

Para mais informações, acesse a íntegra do edital.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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