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Covid-19: entenda a importância de tomar a segunda dose da vacina

Cerca de 4,6 milhões não compareceram aos postos de saúde para tomar a 2ª dose; imunização incompleta contribui com o avanço de variantes

Texto: Redação | Imagem: Reprodução 

 

Vacinação contra Covid-19

29 de julho de 2021

O Brasil registrou 1.354 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou a contabilizar 554.626 óbitos. Mesmo com esses números, parte da população ainda resiste em tomar a segunda dose da vacina. Cerca de 4,6 milhões de pessoas ainda não completaram sua imunização, e apenas 18% da população está totalmente imunizada com segunda dose ou dose única, o que corresponde a cerca de 38 milhões de brasileiros.

A taxa de abandono era esperada por especialistas, que avaliam que as pessoas deixam de comparecer aos postos por motivos como período de intervalo das doses, escassez das vacinas, medo de reações adversas, dificuldade de acesso aos postos e desconfiança sobre a eficácia dos imunizantes.

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Durante discurso dado na última quarta-feira (27), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga dirigiu-se a quem está em atraso. “Peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois a sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal”, apelou.

Com a chegada de novas variantes como a Delta, que registrou 169 novos casos nesta semana, de acordo com o Ministério de Saúde, a situação se agrava. A mutação é até 70% mais contagiosa e mais resistente às vacinas, especialmente em relação às primeiras doses. Por isso, a necessidade de reforço da imunização. Até o momento, o estado com maior número de infectados pela variante é o Rio de Janeiro, com registro de 88 casos; seguido do Distrito Federal, que apresentou 33; e São Paulo, com 15.

Os estudos das vacinas foram feitos com a imunização em duas doses. Ou seja, a eficácia prometida pelas empresas foi determinada a partir dos testes com duas aplicações. Além de aumentar a proteção, a segunda dose ajuda a prolongar essa proteção. Quem só tomou uma dose da vacina corre mais risco de se infectar, em comparação com pessoas que completam o esquema vacinal. Com mais vírus circulando, cresce a chance de surgir novas variantes. 

Quem tomou a CoronaVac deve receber a segunda dose entre 14 e 28 dias. Já as pessoas que foram imunizadas com a AstraZeneca ou Pfizer devem tomar a segunda dose após três meses.

Mesmo fora do prazo é preciso completar a imunização para obter uma boa resposta imune. A vacina não protege só quem se vacina, ela cria uma barreira na comunidade, diminuindo as possibilidades de alguém se infectar.

 Leia mais: Covid-19: entenda os motivos para não escolher entre as vacinas

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