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Após rompimento do Chade, França deixa 1ª base militar em meio à saída do país

A retirada militar da França ocorre em meio ao processo eleitoral no Chade, que realiza eleições parlamentares e locais no próximo domingo (29)
Manifestantes pisam em uma bandeira da França durante um protesto em N'djamena, capital do Chade, em 6 de dezembro de 2024

Foto: Denis Sassou Gueipeur/AFP

27 de dezembro de 2024

Na quinta-feira (26), a França entregou sua primeira base militar como parte da retirada de suas forças militares do Chade, segundo declarações de militares franceses e chadianos.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Chade, Abakar Abdelkerim Daoud, disse que a base de Faya-Largeau, no norte do país, foi entregue e que informaria o público em relação ao progresso da retirada das forças francesas das bases na cidade oriental de Abeche e na capital do Chade, N’Djamena.

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Daoud também afirmou que as tropas francesas haviam partido em veículos para a capital N’Djamena, a 780 quilômetros ao sul. O número exato de soldados retirados não foi informado.

No mês passado, o Chade encerrou a cooperação militar com a antiga potência colonial europeia. As tropas francesas começaram a deixar o país na sexta-feira (20), dez dias após a retirada dos aviões de guerra franceses do país da África Central.

A retirada militar da França ocorre em meio ao processo eleitoral no Chade, que realiza eleições parlamentares e locais no próximo domingo (29). O Exército Francês tinha cerca de 1.000 funcionários no Chade.

Os militares do Chade disseram que uma aeronave modelo Antonov 124 decolou do país na quinta-feira (26) com 70 toneladas de carga como parte da retirada. As autoridades francesas disseram que os veículos militares deixariam o país até janeiro e seriam repatriados pelo porto camaronês de Douala.

O Chade foi um elo importante na presença militar da França na África e seu último ponto de apoio na região mais ampla do Sahel, após a recente retirada forçada das tropas francesas de Mali, Burkina Faso e Níger, em uma sequência de levantes militares nos países — todos ex-colônias francesas.

Soldados e aviões de combate franceses estão no Chade quase continuamente desde a independência do país, em 1960, com atuação política em diversos momentos em apoio aéreo contra forças rebeldes.

Texto com informações da AFP.

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