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Ministro da Justiça de região da Somália morre de Covid-19

13 de abril de 2020

O óbito do ministro aconteceu na capital somali, Mogadíscio, onde fica o único centro de tratamento para o novo coronavírus no país, o hospital Maritini

Texto / Solon Neto | Edição | Simone Freire | Imagem / Reprodução

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O ministro da Justiça do estado autônomo de Hirshabelle, na Somália, Khalif Mumin Tohow, morreu neste domingo (12), após ser infectado pela Covid-19. O óbito aconteceu na capital somali, Mogadíscio, onde fica o único centro de tratamento para o novo coronavírus no país, o hospital Maritini. O diagnóstico da Covid-19 foi dado apenas um dia antes da sua morte.

No início do mês, em 3 de abril, o ex-primeiro ministro da Somália, Nur Hassan Hussein, conhecido como Nur Adde, também faleceu após contrair o novo coronavírus. O ex-premiê somali vivia no Reino Unido e liderou a Somália entre 2007 e 2009.

Outros países africanos também perderam autoridades para o Covid-19. Em Burkina Faso, morreu no dia 17 de março a parlamentar Rose Marie Campaore. A primeira vice-presidente do parlamento do país tinha 62 anos.

No dia 30 do mesmo mês, aos 81 anos, o ex-presidente do Congo, Jacques Joaquim Yhombi-Opango, também morreu após contrair a doença. Já no dia 5 de abril, na Líbia, morreu o ex-premiê líbio, Mamhmu Jibril, aos 68 anos.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC), a Somália tem hoje 25 casos confirmados da doença e uma morte. Na mídia, no entanto, pelo menos duas mortes foram relatadas no país.

Em todo o continente africano, há 14.528 casos confirmados da Covid-19, além de 788 mortes pela doença. A região da Somália é a menos afetada pela pandemia no continente até o momento. Nos 13 países do Leste africano há um total de 1.217 casos e 28 mortes.

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