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Brasilândia recebe festival gratuito com 2 dias de espetáculos, intervenções e oficinas

O projeto "Brincando na Praça" destaca programação de cultura popular com perspectiva antirracista e de resgate à ancestralidade
Imagem em preto e branco do Bloco Afro é Di Santo, representando as atrações do festival cultural em Brasilândia

Foto: Divulgação

8 de dezembro de 2023

No sábado (9) e no domingo (10) será realizado o “Brincando na Praça”, festival guiado por atividades culturais, educativas e interativas na capital paulista. Dedicado ao público infantojuvenil, o evento tem programação gratuita e inicia às 9h, na Praça João Amós, na Brasilândia, Zona Norte da cidade.

Entre os destaques da agenda estão apresentações e oficinas que trabalham o resgate da memória ancestral africana e consciência ambiental, além de espetáculos que estimulam a criatividade e a conexão com a cultura popular brasileira.

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“O Brincando na Praça é um projeto itinerante, pensado para todas, todos e todes, em que buscamos oferecer experiências lúdicas, respeito à diversidade, atividades com práticas antirracistas, troca de saberes e senso de coletividade”, comenta, em nota à imprensa, Ítalo Azevedo, idealizador da Muda Cultural, agência que realiza o projeto.

Programação

No sábado (9), as atrações na Brasilândia começam com o espetáculo “Pernaltas e Malabaristas”, da Deu Circo, unindo teatro, circo, e brincadeiras. Em seguida, o palco é tomado pelo espetáculo “Nas Águas do Imaginar”, da Companhia de Danças de Diadema.

Às 10h30, “Gira, Girou”, da Cia Alcina da Palavra, repercute em uma grande roda os movimentos da dança afro-brasileira. Depois, todos poderão participar da oficina “Fantasias do Folclore Brasileiro”, do Coletivo Foca, em um espaço lúdico de criação de fantasias a partir de personagens da cultura popular do Brasil. Em seguida, o projeto BuZum! aborda com o espetáculo Floresta Viva sobre consciência ambiental.

No domingo (10), o público acompanha, às 9h30, a intervenção “Cortejo Voador”, da Cia Passarinho Contou, e, depois, o Bloco Afro ÉdiSanto com ritmos afro-brasileiros. Às 11h30, a oficina “Capuêra Angola Pequena, Filha da Natureza”, do Coletivo Quebrando a Cabaça Espalhando Sementes, propõe ao público uma brincadeira com os movimentos possíveis dos corpos.

Com a Cia Caruru, os participantes são convidados a uma caça ao tesouro diferente, em que as moedas de ouro são os diversos elementos pertencentes à cultura africana e afro-brasileira. A atividade “Descobrindo Nossos Tesouros: da África para o Brasil” traz curiosidades, músicas e brincadeiras relacionadas com elementos na natureza.

O espetáculo circense “O Incrível Número Final”, do Bando Golíardis, finaliza a programação seguido de mais uma rodada de Jogos do Mundo com a Caravana Lúdica.

A acessibilidade do festival não se dá apenas pela gratuidade da entrada, mas também pela interpretação em Libras das atrações, programação impressa em braille à disposição do público, classificação etária livre, acessibilidade arquitetônica para pessoas com mobilidade reduzida e fácil localização dos eventos.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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