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Curso Moda Preta Autoral conecta jovens recifenses à ancestralidade africana

Oficina gratuita promove conhecimentos artesanais e técnicas de confecção com tecidos africanos
Alunos do Curso Moda Preta Autoral, durante uma das atividades de confecção com tecidos africanos.

Alunos do Curso Moda Preta Autoral, durante uma das atividades de confecção com tecidos africanos.

— Jessica Zarina/Divulgação

6 de junho de 2024

Durante todo o mês de junho, jovens de áreas periféricas da capital pernambucana têm a oportunidade de se conectar com suas raízes africanas por meio da moda. A 3ª edição do Curso Moda Preta Autoral – Conexão Ancestral está sendo realizada em Pernambuco, oferecendo aulas gratuitas que exploram os conhecimentos artesanais e técnicas de confecção com tecidos africanos.

O curso, sediado na Loja Zarina, na Avenida Manoel Borba, bairro da Boa Vista, no Recife, acontece aos sábados, das 9h às 18h, e aborda desde os fundamentos do corte e costura até técnicas avançadas de confecção. O estilista Rodrigo Zarina, especializado em moda afro autoral, é um dos oficineiros responsáveis pelo projeto.

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Os tecidos africanos, conhecidos por suas cores vibrantes e padrões únicos, são utilizados como matéria-prima essencial nas aulas, carregando consigo uma carga histórica e cultural profunda. Segundo Zarina, cada tipo de tecido reflete a história e identidade das comunidades africanas, inspirando os jovens participantes.

Ao todo, serão 30 horas-aula com um enfoque prático e contextualizado, promovendo não apenas habilidades técnicas, mas também um significado cultural e de sustentabilidade. O curso conta com o incentivo da Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco, por meio do edital de Fomento de Formação Cultural e Direitos Humanos, da Lei Paulo Gustavo.

Alunos da do curso Moda Preta Autoral. Foto: Jéssica Zarina

Ao término do curso, os participantes realizarão um desfile de moda gratuito, apresentando à comunidade local os produtos confeccionados durante as aulas.

A produtora cultural e idealizadora do projeto, Jéssica Zarina, destaca em nota para a imprensa a importância de projetar uma cidade onde a moda autoral seja uma ferramenta de transformação social e construção de identidade.

“Em meio a uma era de moda rápida e consumo desenfreado, essas práticas tradicionais oferecem um modelo de autenticidade. Queremos poder projetar uma cidade que, em cada ponto e costura, a moda autoral no Recife seja uma ferramenta de transformação social, construção de identidade e de desenvolvimento e inovação”, explica Zarina.

Serviço

Jovens do Recife criam moda autoral com tecidos africanos

Quando: Sempre aos sábados do mês de junho.

Horário: 9h às 18h

Onde: Loja Zarina, que fica na Avenida Manoel Borba, bairro da Boa Vista, no Recife.


Mais informações podem ser consultadas nas redes da Moda Preta Autoral.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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