PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa terá encontro inter-religioso para debater saúde mental

A data relembra a memória de Mãe Gilda, uma das vítimas de racismo religioso
Imagem mostra um homem negro, de religião de matriz africana, reverenciando a estátua de Mãe Gilda.

Foto: Reprodução

19 de janeiro de 2024

Em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), representantes de religiões de diferentes matrizes e da sociedade civil se reúnem no próximo domingo (21), Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, para o 8º Encontro Inter-Religioso e Saúde Mental – Racismo Mata e Compromete a Saúde, em Paranoá (DF).

O encontro consiste em discutir e promover a saúde mental da população de terreiro, principalmente pessoas negras. O evento contará com apresentações culturais, Feira Preta com exposição e venda de artigos afro e ações de saúde ao longo do dia.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

A coordenadora regional da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (Renafro) e membro do Ilê Axé Oyá Bagan, Mãe Baiana de Oyá, ressalta que os terreiros de práticas de matriz africana enfrentam problemas históricos ligados a saúde mental da população negra.

Segundo a sacerdotisa, o racismo religioso é um fator para que as pessoas tentem impedir o culto à ancestralidade negra, o que torna os adeptos do axé vítimas recorrentes do preconceito e da intolerância. 

Em 2007, a Lei 11.635 tornou 21 de janeiro como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, em memória da Mãe Gilda, um dos mais marcantes casos de preconceito religioso no Brasil. 

Serviço

Quando: Domingo, dia 21 de janeiro
Horário: 9h às 18h
Local: Comunidade Tradicional de Terreiro Ylê Axé Oyá Bagan, Núcleo Rural Córrego do Tamanduá, Paranoá (DF)

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano