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Escola da Cidadania realiza curso on-line sobre “Memória, povos negros e território”

Formação organizada pelo coletivo Cartografia Negra, no Instituto Pólis, tem início no dia 28 de maio

Texto: Redação | Imagem: Divulgação

Imagem de divulgação. Na foto, o nome do curso em espiral centralizado e um fundo verde. No canto superior direito o logo da Escola da Cidadania em formato circular.

Imagem de divulgação. Na foto, o nome do curso em espiral centralizado e um fundo verde. No canto superior direito o logo da Escola da Cidadania em formato circular.

22 de maio de 2021

No curso Memória, Povos Negros e Territórios, o coletivo Cartografia Negra e mais quatro convidados propõem debates sobre temáticas como o apagamento da população negra das narrativas oficiais de construção e formação das cidades, o direito à memória como caminho para compreender as violações de direitos dos povos negros e pindorâmicos no Brasil, as formas de resistências dos povos afro diaspóricos e o racismo e suas formas de atuação, bem como os projetos políticos de embranquecimento, a abolição inconclusa e as desigualdades e incoerências existentes hoje nas cidades.

Os convidados educadores são:

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Anápuàka Muniz Tupinambá Hã hã hãe de Abya Yala, filho de Pindorama, Nação Tupinambá é ancião e avô, comunicador, empresário de cultura digital indígena no Brasil, Tecno-Xamanista, artista indígena orgânico e virtual, etnomídia indígena, CEO e produtor executivo da web rádio indígena Yandê e atualmente estudante de jornalismo na Faculdade Católica Paulista.

Cassia Caneco é mulher cis negra, arte educadora, cogestora da iniciativa Espaço de Artes Pretas e TLGBQIAP+ de Sapopemba, curadora do Festival Periferia Preta e pesquisadora do Instituto Pólis nas áreas de juventude, cultura e participação. Tem atuação no terceiro setor na defesa dos direitos da criança e adolescente e do direito à cultura. Prestou serviços como artista orientadora para a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e é mutirante do MST.

Júlio Cesar Medeiros da S. Pereira é professor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense, diretor de estudos e pesquisa e coordenador do núcleo de pesquisa histórica do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. É líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas SANKOFA: Relações étnico raciais, memória, cidadania e Direitos Humanos. (Certificado pelo CNPq); e autor do livro À flor da terra: o Cemitério dos Pretos.

Maria Cristina de Ataíde e Pinto, nascida em 1956 no Uíge, Angola, reside há mais de 50 anos em Luanda. Licenciada em Relações Internacionais e Mestre em ensino de História de Angola, é também professora universitária e ativista social. É uma das Co-fundadoras da Associação KALU- Associação dos Naturais, Amigos e Residentes de Luanda fundada em 2003.

As aulas da formação serão realizadas às sextas-feiras, das 19h às 21h, do dia 28/05 até 02/07, com emissão de certificado do curso mediante participação em no mínimo 75% das atividades. A aula do dia 25/06 começará às 17h para que a convidada Cristina Pinto, de Luanda, possa estar conosco.

Trata-se de um curso introdutório e aberto a todos os públicos. A proposta metodológica e os conteúdos do curso foram desenhados para que ocorram, desde já, mergulhos de aprofundamento, contemplando também as pessoas que já possuem alguma leitura sobre o assunto e desejam avançar em seus estudos e reflexões. Para mais informações sobre o curso, acesse o site da Escola da Cidadania.

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