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Estudante recorre a financiamento coletivo para representar o Brasil na OMS

24 de agosto de 2018

Fabiana Fernandes atua em articulações de mulheres negras, movimentos em defesa da democracia, de mulheres negras, do movimento estudantil da Saúde Coletiva e contra os cortes no SUS, pesquisa e educação em nosso país

Texto e imagem / Divulgação

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Fabiana é estudante cotista da graduação de Saúde Coletiva na UFRJ e foi selecionada pelo Instituto Global Attitude, para representar o Brasil na Global Conference on Primary Health Care, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acontecerá em outubro na cidade de Astana, no Cazaquistão.

Em carta, ela explica a importância de participar e pede ajuda para atingir a meta de R$ 15.000,00, que serão divididos entre custo do Programa Diplomacia Civil/ Global Attitude (translado aeroporto-hotel-aeroporto, seguro viagem, hospedagem, participação, café da manhã, workshops de capacitação, acompanhamento de orientador, entre outros) e passagens aéreas de ida e volta para cidade o Cazaquistão.

Confira:

“Nilópolis – RJ, agosto de 2018

Me chamo Fabiana, sou estudante da graduação de Saúde Coletiva da UFRJ. Assim como tantos outros jovens cotistas do ensino superior do Brasil, a falta de recursos financeiros é meu principal obstáculo para fazer acontecer essa conquista. Infelizmente, diante do cenário de cortes de verbas das instituições públicas federais, não consegui o auxílio necessário junto à minha instituição de ensino e pesquisa para garantir minha participação na Global Conference on Primary Health Care, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Atenção Primária à Saúde, tem sido meu tema de estudo desde que ingressei na universidade. Participar de um evento como esse, o mais importante do mundo na temática de atenção primária, me permitiria não apenas fortalecer e divulgar o SUS internacionalmente, como também participar de um momento histórico de construção da saúde global.

A muitos anos participo de diversas articulações de mulheres negras, feministas, do movimento estudantil da Saúde Coletiva e movimentos contra os cortes no SUS. Posso dizer que encontrei nessa nova, mas tão potente graduação, que é a Saúde Coletiva, os desejos e ideais pelos quais sei que vale a pena se lutar. A Saúde Coletiva como projeto de sociedade que tanto falamos em nossa graduação, passa não apenas por instituições de ensino ou pesquisa, mas por todas as esferas de nossa sociedade, que construímos através de muito trabalho, com afeto, cuidado e engajamento.

É com esse espírito de luta e solidariedade, que a Saúde Coletiva e o movimento negro tanto me ensinaram, que venho a público pedir o apoio de todas e todos. Peço que conheçam minha história, doem o que puderem, apoiem e colaborem da forma que conseguirem para que esse imenso desafio que no começo parecia quase impossível, possa se tornar realidade.

AbraSUS,

Fabiana Pinto Fernandes
Graduanda em Saúde Coletiva na Universidade Federal do Rio de Janeiro.”

Como ajudar?

Para doar, acesse o link. A campanha vai ser encerrada no dia 19 de setembro. Até o fechamento da matéria, 42,6% da meta já foi alcançada.

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