PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

‘Eu Amarelo’: espetáculo em Salvador celebra Carolina Maria de Jesus

Oficina gratuita será ministrada pelo diretor da peça, Isaac Bernat, nos primeiros dias de exibição
Cyda Moreno interpretando Carolina Maria de Jesus em “Eu Amarelo”.

Foto: Alvaro R

11 de março de 2024

Com estreia marcada para 22 de março em Salvador (BA), a peça “Eu Amarelo” homenageia uma das maiores obras da literatura brasileira, “Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada”, de Carolina Maria de Jesus.

Dirigido por Isaac Bernat e assinada pelo dramaturgo Elissandro de Aquino, o espetáculo apresenta pedaços do legado de Carolina por meio de suas obras, como “Diário de Bitita” e “Casa de Alvenaria”. A apresentação passa por três momentos cruciais na vida da escritora: a estadia de Carolina na favela, sua ascensão literária e seu esquecimento social.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Para Cyda Moreno, produtora cultural e atriz que dá vida à Carolina nos palcos, o Brasil precisa conhecer a força e a realeza da personagem principal. 

“Carolina extraiu poesia e lirismo para fazer ressoar as misérias do povo da favela. Sua literatura repleta de erros de grafia é peculiar, recheada de palavras rebuscadas e profundas que refletem as inúmeras fomes do nosso povo por espaço, dignidade, reconhecimento, oportunidades e respeito à nossa identidade.”, comenta Cyda em nota à imprensa.

Nos dias 22 e 23 de março, após as sessões da peça, acontecerá um bate-papo entre o público e a equipe de produção, com a presença de Cyda, Isaac e Elissandro. Além disso, será ministrada uma oficina presencial e gratuita com o diretor do espetáculo nos dias 23 e 24 de março, das 9h às 13h.

Serviço

Quando:  22, 23, 24, 29, 30 e 31 de março e 5, 6 e 7 de abril, às 20h 

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57 – Centro 

Quanto: R$30 (inteira) e R$15 (meia)

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano