Segunda edição do evento Zumb’ilê Axé Pastinha traz vivência cultural de formação sócio-histórica sobre ancestralidade e Consciência Negra
Texto: Juca Guimarães I Edição: Nataly Simões I Imagem: Divulgação/Yakini Liberto
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Durante o mês de novembro, como parte das celebrações da Consciência Negra, acontece virtualmente a segunda edição do Festival Zumb’ilê Axé Pastinha, que aborda a importância da capoeira na luta e resistência do povo negro brasileiro contra o racismo e o apagamento da cultura e história originárias da África.
O evento reúne apresentações e homenagens com a participação de grandes mestres que conheceram e conviveram com Pastinha (1889-1981), principal nome da capoeira Angola no mundo.
O mestre Cabo Jairo, um dos organizadores do festival e discípulo do Mestre Bigo, 75 anos, que aprendeu Capoeira Angola com mestre Pastinha, conta que o evento é uma grande vivência cultural de formação sócio-histórica sobre ancestralidade e consciência negra.
“Tem como destaque duas grandes figuras da luta dos negros o Zumbi dos Palmares e o mestre Pastinha. A ideia foi reunir três elementos da cultura afro-brasileira, a capoeira angola, o afoxé e o samba de roda, que representam um pouco do posicionamento de luta, o jeito de festejar e de se conectar com o sagrado do nosso povo”, afirma.
No dia 13 de novembro, os mestres Bigo, Lua de Bobó e Jogo de Dentro se encontram virtualmente para falar sobre Capoeira Angola e Ancestralidade. A conversa será transmitida pelo Google Meet e há 80 vagas para acompanhar, a partir das 19h. Já no dia 14, acontece o afoxé Amigos do Katendê em homenagem ao mestre Moa, morto em 2018. A apresentação será transmitida ao vivo pelo YouTube, a partir das 14h.
Todas as atividades do festival são gratuitas e online. A programação completa está disponível na página do evento no Facebook.