A mostra Adinkra de Cinema Afro Amazônico chegou a Brasília (DF) com a exibição de curtas-metragens dirigidos por cineastas negros. As sessões desta quarta-feira (28) são gratuitas e começam às 19h na Caixa Cultural Brasília.
A programação é dividida em três partes: duas sessões de cinema e uma roda de conversa. Entre os temas abordados, figuram o feminino, ancestralidade, luta e imaginário na confluência África-Amazônia.
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Os curtas “Nome sujo”, de Artur Roraimana, “Minguante”, de Maurício Moraes, “Não quero mais sentir medo”, de André dos Santos e “Maria”, de Elen Linth e Riane Nascimento (AM) estão previstos na programação do dia.
Após os filmes, o espaço “Mate Masie” montado especialmente para o evento vai abrigar rodas de conversa com o público ao final da noite. O nome foi escolhido por ser um símbolo afro que pode ser traduzido pelo provérbio dos povos Akan “Nyansa bun um nne mate masie”, que significa: “eu guardo aquilo que ouço”.
Quem comanda o espaço nesta quarta-feira é o músico ganês Francis Angmortey com o tema “Cultura Ganesa dos Akan e os Adinkras”. Os Adinkras são símbolos que representam um sistema de escrita pictográfica criado pelo povo Akan, do Oeste da África, responsáveis por preservar e transmitir valores fundamentais ligados à cultura africana.