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Rede Mães de Luta MG inicia semana estadual de pessoas vítimas de violência

12 de maio de 2020

Atividades vão de 12 a 19 de maio; Podcast do movimento também está previsto para ser lançado nesta segunda-feira

Texto: Redação | Edição: Simone Freire | Imagem / Reprodução / Facebook

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A Rede Mães de Luta MG, composta por 30 coletivos e entidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador; inicia nesta terça-feira (12) a Semana Estadual de Pessoas Vítima de Violência do Estado de Minas Gerais.

As atividades serão realizadas nas redes sociais com o objetivo de dar visibilidades às pautas dos coletivos e entidades que a compõem, sobretudo a reinvindicação pela aprovação dos Projetos de Lei 1160/2019 e 1360 /2019 que incidem diretamente sobre o reconhecimento do estado mineiro às pessoas vítimas de violência.

Como parte da programação, a inicitiva lança, também nesta terça (12) às 18h, o podcast Rede Mães de Luta, que tem o objetivo de divulgar, sensibilizar e mobilizar a sociedade com relação aos diversos direitos violados e às lutas na busca por visibilidade e garantias.

“Temas como o genocídio da juventude negra, a luta pelo abolicionismo penal e o combate ao racismo e às LGBTfobias são centrais no nosso objetivo comum de ‘Parir Um Novo Brasil’. E são as representantes desses coletivos, mães e mulheres, que tomam a palavra para, com riqueza de conteúdo e linguagem acessível, tratar destes temas”, diz a nota de chamamento da Rede para semana de atividades que se encerra no dia 19 de maio. Ao longo da programação também será lançado o Manifesto das Mães da Rede Mães de Luta.

Mobilização

Durante o ano de 2019, foi realizado um Calendário de Resistência, com diversas ações estratégicas por parte dos coletivos que compõe a Rede. Como principais atividades realizadas em 2019, a Rede Mães de Luta destaca o lançamento do documentário Nossos Mortos têm Voz, construído a partir do depoimento e do protagonismo das mães e familiares vítimas da violência de Estado da Baixada Fluminense; o lançamento do livro Memorial dos Nossos Filhos Vivos: as vítimas invisíveis da democracia, que reúne 23 depoimentos de mães que perderam filhos nos Crimes de Maio: no massacre, ocorrido em maio de 2006, que vitimou centenas de pessoas em localidades da Baixada Santista (São Paulo), em um episódio de confronto entre a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e grupos ligados às forças de segurança do Estado.

Outras atividades de acolhimento e fortalecimento das redes locais de mães e mulheres em territórios da regional Oeste e Nordeste de Belo Horizonte (MG) e a inauguração do Memorial da Juventude Negra no Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte também são destacados pela Rede.

PLs

Foram realizadas também ações de incidência política, considerada uma importante frente de atuação da Rede. Foram construídos dois Projetos de Lei protocolados pela deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL/Muitas): o Projeto de Lei Helenira Resende de Souza Nazareth, 1160/2019, que institui a Semana Estadual das Pessoas Vítimas de Violência do Estado de Minas Gerais, conforme já aprovado em São Paulo e Rio de Janeiro e o Projeto de Lei 1360 /2019, que institui a Política de Atendimento e Reparação às Pessoas Vítimas de Violência do Estado de Minas Gerais.

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