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Salvador terá festival de cinema com conceito de Beatriz Nascimento

O Festival Internacional do Audiovisual Negro (FIANB) vai fomentar os diálogos e as discussões sobre as diásporas negras e atlânticas

Texto: Redação | Foto: Divulgação/Arquivo Nacional

Imagem em preto e branco mostra Beatriz Nacimento, uma mulher negra, sorrindo.

Foto: Foto: Divulgação/Arquivo Nacional.

25 de setembro de 2023

A capital baiana, Salvador, receberá em novembro pela primeira vez o Festival Internacional do Audiovisual Negro (FIANB) com o tema que traz o conceito de “Transatlanticidade”, cunhado pela historiadora, professora e roteirista sergipana Beatriz Nascimento (1942-1995). A programação vai fazer parte do calendário Novembro Salvador Capital Afro. Antes, o festival acontecia na cidade de São Paulo (SP).

Inspirado em Maria Beatriz Nascimento, o festival de cinema vai fomentar os diálogos e as discussões sobre as diásporas negras e atlânticas, reunindo os territórios de África, América e Caribe. Isso através da reflexão sobre a distribuição e exibição de conteúdos do audiovisual negro. O anúncio foi feito pelo Secretário de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, em setembro.

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Sobre Beatriz Nascimento

Maria Beatriz Nascimento nasceu em 17 de julho de 1942, na cidade de Aracaju (SE), mas aos sete anos de idade mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez pós-graduação na Universidade Federal Fluminense (UFF) e, quando faleceu, estava cursando Mestrado em Comunicação pela UFRJ.

Beatriz era ativista, historiadora, teórica, professora, poeta e roteirista. Foi figura chave do movimento negro e atuou corajosamente no auge do período ditatorial no Brasil (1964-1985). A historiadora estudou a fundo e dissertou sobre a condição do negro no Brasil.

* Texto publicado originalmente no site Negrê.

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