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Sueli Carneiro participa da estreia do ‘Conversas Históricas’ com pensadores negros e negras

29 de julho de 2020

Bate-papo ao vivo acontece nesta quinta-feira (30), a partir das 20h, no Instagram da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros

Texto: Redação | Edição: Nataly Simões | Imagem: Reprodução

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A escritora Sueli Carneiro, coordenadora executiva do Geledés – Instituto da Mulher Negra, participa nesta quinta-feira (30), a partir das 20h, da primeira edição do “Conversas Históricas”. O espaço no instagram da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros será dedicado ao compartilhamento de conhecimento entre pensadores negros e negras de diversas áreas e frentes de produção de conhecimento. A primeira edição da iniciativa será mediada pela historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto.

Já na sexta-feira (31), no mesmo horário e também no Instagram, a convidada da live será Valdecir Nascimento, coordenadora executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra. A conversa será mediada pela historiadora Lucimar Felisberto dos Santos.

As “Conversas Históricas” fazem parte das comemorações dos cinco anos de existência da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros, que reúne 252 profissionais que mantém intensa troca de construção coletiva a partir de um grupo de aplicativo de celular.

O grupo foi criado em julho de 2015, em meio às atividades do tradicional Julho das Pretas e no XXVIII Simpósio Nacional de História da Anpuh, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

Ao longo dos últimos cinco anos, a rede teve a oportunidade de reconhecer suas potencialidades, capacidades e limites, bem como formar uma identidade coletiva suficiente para expandir o diálogo. A partir disso foi criado o perfil no Instagram, a fim de ampliar os diálogos.

Em 13 de maio de 2020, diante das limitações impostas pela pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, e para marcar posição nas disputas de narrativas sobre a abolição e os lugares históricos de africanos e seus descendentes, a rede realizou a “Jornada em Defesa do Direito à História da Gente Negra”. Foram 16 horas ininterruptas de compartilhamento de histórias.

Outra atividade de fôlego foi a “Jornada de História das Mulheres Negras”, realizada entre os dias 21 e 24 de julho, nas celebrações do Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.

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