Para permanecer em Perus, região noroeste de São Paulo, organização focada na promoção à cultura precisa comprar o imóvel que até então era alugado
Texto: Redação | Edição: Nataly Simões | Imagem: Reprodução
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A Comunidade Cultural Quilombaque corre risco de perder a sede onde atua, no bairro Perus, região noroeste da cidade de São Paulo, e criou uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar doações a fim de dar continuidade ao trabalho de promoção à cultura realizado no espaço há 15 anos.
O local onde fica a sede é alugado, no entanto, o proprietário exige que seja feita a compra do imóvel. Para garantir a permanência da sede, até o fim de setembro, a Quilombaque precisa arrecadar pelo menos a metade dos R$ 300 mil pedido pelo proprietário do espaço, ou seja, R$ 150 mil.
“Estamos ameaçados de perder o nosso espaço físico para a especulação imobiliária, fomos intimados a entregar o espaço caso não ocorra a compra do terreno, porém o valor e o prazo estimado para a aquisição são incoerentes com o orçamento da comunidade”, diz o comunicado sobre a campanha de financiamento.
Atividade na sede da comunidade cultural. (Foto: Reprodução/Instagram)
Antes da chegada da Quilombaque, o terreno na Travessa Cambaratiba, ao lado da estação da CPTM, era um lugar abandonado e degradado. A sede da comunidade foi construída coletivamente por pessoas que tinham um objetivo em comum: transformar o espaço em um ponto de referência cultural para o bairro e à capital paulista.
“Nossa luta pelo desenvolvimento sustentável do bairro vem se apresentando como um pilar importante, tanto na sustentabilidade de atividades artísticas e culturais como na ressignificação do conhecimento, na qual estimula e permite com que a sociedade, em especial a juventude, protagonize e se aproprie de ferramentas de mobilização e reintegração social”, detalha o comunicado.
Para contribuir com a campanha de financiamento coletivo, acesse o site.