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Conferência Internacional das Favelas-20 inicia série de debates para o G20, no Rio

Mais de três mil favelas distribuídas em 40 países se reúnem para levantar propostas para serem entregues aos líderes do G20
Placa do G20 Brasil é instalada em uma ponte em frente à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 15 de fevereiro de 2024. Conferência realizada nesta segunda-feira (29), no complexo da Penha, discutiu pautas para a Cúpula.

Foto: Pablo Porciuncula/AFP

29 de abril de 2024

Começou na segunda-feira (29) a primeira Conferência Internacional das Favelas-20, reunindo representantes de comunidades de favelas de diversos países. O evento, sediado no Complexo da Penha, é parte de uma série de conferências que visam discutir os problemas e buscar soluções para esses territórios, em preparação para a cúpula do G20, agendada para novembro na cidade do Rio de Janeiro.

Ao longo do ano, estão programadas conferências em mais de três mil favelas distribuídas pelos 27 estados brasileiros e em outros 40 países, incluindo Moçambique, Congo, Cazaquistão e Bélgica. O objetivo é reunir propostas para serem entregues aos líderes do G20, composto por 19 das maiores economias do mundo, além da União Europeia e União Africana.

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Em entrevista publicada pela Agência Brasil, Celso Athayde, cofundador da Central Única das Favelas (Cufa), afirma que as favelas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do país, contribuindo com sua mão de obra, porém, muitas vezes suas vozes e pensamentos não são considerados pelo poder público. Nese sentindo, a Conferência Favelas-20 surge como uma oportunidade para que as favelas se organizem e coloquem em pauta temas que as afetam diretamente, como sustentabilidade, direitos humanos e redução da desigualdade.

Athayde destaca que após as conferências locais, serão realizados eventos estaduais e nacionais nos 41 países participantes. “Nossa responsabilidade é nos organizar e demonstrar que as favelas não podem ser apenas coadjuvantes, elas precisam ser protagonistas quando a agenda também é delas”, diz.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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