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Cresce o número de vítimas de chacinas no Rio de Janeiro

A maior parte das mortes aconteceu durante operações da Polícia Militar
Imagem mostra um policial, em primeiro plano e um homem negro, em uma bicicleta com o celular apontado para o agente. Atrás, o muro pichado com os dizeres “28 mortos é chacina”.

Foto: André Borges/AFP

12 de janeiro de 2024

Um levantamento feito pelo Instituto Fogo Cruzado mostrou que houve um aumento no número de vítimas de chacinas na região metropolitana do Rio de Janeiro em dezembro  de 2023, na comparação com o ano anterior, que registrou quatro ocorrências com 16 mortes. Já em 2023, foram sete ocorrências com 25 mortes. A maioria das mortes ocorreu em ações policiais, com 19 óbitos.  

A investigação do instituto aponta que no último mês do ano foram registrados 165 tiroteios de arma de fogo na região metropolitana da cidade, 33% a menos do que em dezembro de 2022.  

Ainda de acordo com o estudo, 113 pessoas foram atingidas por armas de fogo, 63 morreram e 50 ficaram feridas. Um em cada três tiroteios aconteceram em operações da Polícia Militar (PM) e mais de 50% das vítimas foram alvejadas durante essas ocorrências.

Uma emboscada no bairro Paciência, zona oeste do Rio de Janeiro, está entre os eventos que tiveram três ou mais óbitos por arma de fogo, onde um miliciano, o filho de nove anos e um terceiro homem morreram. 

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o indicador Letalidade Violenta teve o registro mais baixo dos últimos 32 anos no estado. Segundo a corporação, a responsabilidade de reunir os dados oficiais do Rio de Janeiro é do Instituto de Segurança Pública. A PM-RJ também disse desconhecer a metodologia utilizada pelo Instituto Fogo Cruzado para elaboração do levantamento publicado.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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