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Debate sobre combate ao racismo religioso reúne povos de terreiros em Sergipe

Reunião na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) abordou violações de direitos humanos contra religiões de matrizes africanas
Reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e lideranças dos povos de terreiros na Assembleia Legislativa de Sergipe, na terça-feira (23).

Foto: Jadilson Simões/Alese

25 de abril de 2024

Na tarde da terça-feira (23), a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) sediou uma reunião entre representantes da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e lideranças dos povos de terreiros. O encontro, proposto pela deputada Linda Brasil (PSOL), faz parte das atividades do Abril Verde, dedicado a ações de combate, prevenção e conscientização sobre a intolerância religiosa.

Durante a reunião, foram abordadas as violações de direitos humanos enfrentadas por praticantes de religiões de matrizes africanas. A deputada Linda Brasil, autora da Lei nº 9.404/2024, que institui o mês de combate à intolerância religiosa e o Selo de Combate ao Racismo Religioso, destacou a importância da conscientização da população sobre as práticas religiosas desses grupos.

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alese, composta pelos deputados Chico do Correio (PT), Garibalde Mendonça (PDT), Kaká Santos (União), Linda Brasil (PSOL), Luizão Donatrampi (União) e Maisa Mitidieri (PSD), discutiu as medidas necessárias para enfrentar o racismo religioso, que gera intolerância e preconceito.

Bárbara Lima, secretária geral da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB-SE, apontou a importância do enfrentamento ao racismo religioso como parte do combate à injustiça social. Ela exigiu o cumprimento das leis existentes e a busca por medidas efetivas para enfrentar o racismo enraizado na sociedade.

O advogado e professor Ilzver de Matos Oliveira destacou a relevância do debate sobre os direitos humanos dos praticantes de religiões de matriz africana. Ele enfatizou a necessidade de unir esforços para garantir o respeito à liberdade de culto e crença dessas comunidades.


O presidente da comissão, deputado Garibalde Mendonça, ressaltou a importância de combater as violações de direitos enfrentadas pelos praticantes de religiões de matriz africana. Ele anunciou a realização de uma audiência pública em maio para discutir o Estatuto da Igualdade Racial e elaborar um documento com as reivindicações dos povos de terreiros.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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