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MC Kisha é agredida e tem tranças arrancadas por agentes da CPTM

A artista mostrou em rede social como ficou machucada após a agressão em um trem, em São Paulo
A imagem mostra o olho inchado da MC Kisha e o topo de sua cabeça, onde faltam cabelos, que foram arrancados durante a agressão.

A imagem mostra o olho inchado da MC Kisha e o topo de sua cabeça, onde faltam cabelos, que foram arrancados durante a agressão.

— Reprodução

11 de março de 2024

A cantora e MC de batalha de rima Kisha denunciou as agressões que sofreu por parte dos agentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em vídeos publicados em rede social, a artista mostrou as marcas no corpo e as tranças que foram arrancadas durante uma abordagem em um vagão na Estação da Luz, região central de São Paulo.

Em seu relato, a cantora disse que estava em um evento de rima no bairro de Heliópolis, zona sul da capital, ao lado de outras MCs, todas negras. Enquanto conversavam, as artistas rimavam. Os agentes agrediram as mulheres ao retirá-las vagão, o que causou ferimentos em Kisha, que também perdeu seu cabelo e ficou com um dos olhos inchado.

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A cantora, que é conhecida por fazer rima nos trens, já denunciou outros casos de agressão, mas, segundo ela, dessa vez foi mais grave porque ela não estava rimando na intenção de ganhar dinheiro. 

“A gente tava conversando sobre causas raciais e sociais no trem, eles não aguentaram a pressão e partiram para cima da gente. Chamaram policiais rodoviários e arrancaram a Pitanga de dentro do trem. Éramos passageiras como qualquer um, conversando. Só tinha mina preta no bonde”, desabafou Kisha, em vídeo publicado enquanto estava na delegacia. 

Em nota à Alma Preta, a CPTM afirmou que vai apurar os fatos sobre a abordagem. A companhia afirmou que o grupo de mulheres foi abordado por vigilantes por estar “tumultuando a viagem dos demais passageiros”.

Segundo a companhia, uma vigilante foi agredida por uma das mulheres após a solicitação de que elas desembarcassem do trem. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial.

A CPTM afirmou ainda “que não tolera nenhum tipo de violência nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou passageiros que utilizam o sistema. Caso seja constatada irregularidade na atuação da equipe de segurança, serão adotadas medidas administrativas.”

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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