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Ministério da Saúde aposta em nova tecnologia contra mosquito Aedes aegypti nas periferias

Estações Disseminadoras de Larvicidas são a nova aposta para reduzir casos de dengue, chikungunya, Zika e oropouche em áreas urbanas vulneráveis
Imagem de mosquitos Aedes aegypti, principal espécie que transmite os vírus da dengue, o vírus causador da febre chikungunya e o Zika vírus.

Foto: Reprodução/Agência Brasil

26 de setembro de 2024

O Ministério da Saúde anunciou a implementação de novas tecnologias para controlar a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, chikungunya, zika e oropouche nas cidades brasileiras. 

Entre as principais iniciativas anunciadas estão as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), uma estratégia focada nas periferias, onde a proliferação do mosquito costuma ser maior.

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A ação faz parte do Plano Nacional de Combate ao Aedes aegypti e foi desenvolvida em parceria com pesquisadores da Fiocruz Amazônia. A tecnologia foi testada em 14 cidades brasileiras de diversas regiões entre 2017 e 2020, demonstrando resultados eficazes no controle do mosquito.

As Estações Disseminadoras de Larvicidas funcionam como armadilhas que atraem as fêmeas do Aedes para a deposição de ovos. Ao pousarem nos recipientes, as fêmeas são impregnadas com larvicida, que acabam disseminando nos criadouros que visitam. 

Segundo o Ministério da Saúde, essa prática reduz significativamente o desenvolvimento de larvas e pupas, o que impacta diretamente na redução da infestação do mosquito e, por consequência, no avanço de doenças como a dengue.

De acordo com a Fiocruz, os dados das cidades que utilizaram as armadilhas mostram uma diminuição entre 25% e 50% nos casos de dengue nas áreas onde a tecnologia foi aplicada, em comparação com regiões onde não houve essa intervenção.


A escolha dos municípios que receberão as EDLs levará em consideração fatores como densidade populacional e o histórico de notificações de dengue, chikungunya e Zika. A expectativa é que a tecnologia ajude a reduzir tanto os casos prováveis quanto os óbitos causados por essas doenças nas áreas mais vulneráveis.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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