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Movimento do Hip Hop gaúcho cria programa de reconstrução para vítimas das chuvas no RS

Programa vai atender centenas de pessoas com auxílio financeiro, distribuição de cestas básicas, suporte psicológico e reconstrução de espaços culturais
Foto mostra a fachada da Casa da Cultura Hip-Hop, na cidade de Esteio (RS).

Foto: Reprodução / ACHE

20 de junho de 2024

Com o objetivo de restabelecer a vida de artistas, espaços culturais, coletivos e comunidades periféricas atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul, a Associação do Hip-Hop de Esteio (ACHE) divulgou o lançamento de iniciativa que promoverá suporte financeiro, alimentar e psicológico para centenas de pessoas.

Com o Programa Reconstrução Hip-Hop, serão distribuídas cestas básicas para 200 famílias durante seis meses. As entregas terão início na segunda quinzena de junho e se destinam aos moradores dos bairros Novo Esteio, Vila Osório e São Sebastião.  

Gerida pela ACHE, a Casa da Cultura Hip-Hop de Esteio vai doar R$ 300,00 em parcela única para 100 artistas esteienses, através do Vale Cultura Hip-Hop. Além do auxílio financeiro, a proposta visa fomentar a economia da moda e da arte.

“Vamos conveniar espaços da cultura hip-hop, lojas de streetwear, estúdios, eventos e shows, para que os artistas atingidos tenham esse recurso, e que os espaços voltados ao hip-hop comecem a retomar suas atividades por meio desse incentivo”, conta o coordenador geral da ACHE, Rafa Rafuagi, em nota à imprensa.

Em parceria com a Escola de Psicanálise Americana, a associação ainda irá oferecer atendimento com psicanalistas para 100 pessoas engajadas na cena cultural do hip-hop na cidade. Os participantes das três ações serão selecionados por meio de formulários, disponibilizados nas redes sociais do projeto.

Para apoiar a retomada das atividades nos centros culturais afetados pelas chuvas, a instituição contribuirá com R$ 10 mil destinados à revitalização de dez espaços de cultura hip-hop. Até o momento, foram selecionados o Boom Rap, Conceito Arte, Casa da Cultura Hip-Hop de Esteio, ONG Vida Breve, Galpão do hip-hop São Leopoldo, Vila Flores e Ateliê Vivências de Santa Cruz.

A reconstrução dos espaços será subsidiada pelos valores doados na campanha do pix solidário. Já a distribuição de alimentos foi viabilizada por meio de recursos arrecadados com a bilheteria do show beneficente do rapper BK, no Circo Voador. 

O Museu da Cultura hip-hop, também gerido pela ACHE, já registrou a distribuição de mais de 250 toneladas de alimentos. As doações foram adquiridas em uma articulação com o festival Rap In Cena, que contou com a participação de grandes nomes do rap nacional.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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