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No Recife, morre Mãe Amara de Xangô Aganjú aos 95 anos

amara

3 de fevereiro de 2021

O velório da líder religiosa acontece ao longo de todo dia de hoje no Ilê Obá Aganjú Okoloyá, em Dois Unidos. O sepultamento está marcado para amanhã, quinta-feira (4), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista

Texto: Redação / Imagem: Divulgação

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Faleceu, no Recife, uma das mais antigas sacerdotisas do culto às religiões afrodescendentes de Pernambuco, Mãe Amara De Xangô Aganjú. De acordo com a nota de falecimento divulgada por integrantes do Terreiro Ilê Obá Aganjú, do qual ela era líder espiritual, a ialorixá morreu enquanto dormia. A causa foi morte natural. 

O velório da líder religiosa aconteceu ao longo de todo dia de ontem no Ilê Obá Aganjú Okoloyá, em Dois Unidos, na casa de Xangô, onde ela morou. O sepultamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), no Cemitério Morada da Paz, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. 

Mãe Amara viveu 95 anos, sendo 77 dedicados aos orixás. Deixou seis filhos carnais e incontáveis filhos de santo. Era líder religiosa do terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá e foi fundadora do Afoxé Oyá Alaxé.

“Hoje todos nós, sua família, seus filhos e filhas de santo choramos a perda da nossa Mãe Amara, nosso esteio, nossa base, nosso alicerce”, lamentou por meio de nota o Terreiro Ilê Obá Aganjú. Matriarca da Rede das Mulheres de Terreiros de Pernambuco, Mãe Amara também desenvolvia projetos sociais nos bairros de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, e Iputinga, na Zona Oeste da cidade.

Sepultamento

Familiares, filhos de santo e a comunidade de terreiro do Recife compareceram ao sepultamento da líder religiosa na manhã desta quinta-feira (4). Vestidos de branco, os admiradores de Mãe Amara, puderam agradecer, com emoção, toda sua atuação em vida e sua importância social, política, cultural e religiosa para a população negra. Palmas e cânticos foram entoados em uma caminhada cheia de flores. 

 

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