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Pesquisadores avançam em tradução do ECA para língua indígena Ticuna

A expectativa é a de que o projeto seja concluído entre abril e maio deste ano
Imagem mostra uma criança indígena de etnia Ticuna.

Foto: Reprodução

26 de fevereiro de 2024

Pesquisadores e docentes da Universidade de Brasília (UnB) se uniram para realizar a tradução do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Juventude para o idioma indígena Ticuna.

O projeto é uma parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) e a Finatec.

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O intuito é facilitar o acesso da população indígena a direitos básicos. A população Ticuna soma aproximadamente 60 mil pessoas, segundo dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Além do Brasil, os povos Ticuna também estão situados no Peru e na Colômbia.

A iniciativa está na fase final e conta com 11 tradutores, entre pesquisadores e indígenas. A expectativa é a de que o projeto seja concluído entre abril e maio deste ano.

Conforme dados do programa Povos Indígenas no Brasil, atualmente, mais de 160 línguas e dialetos são falados pelos povos indígenas no Brasil, país com a maior diversidade linguística da América do Sul. 

No total, os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896 mil pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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