PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Políticas públicas contra racismo religioso são discutidas em Belém

Encontro reunirá autoridades e integrantes de religiões afro; Pará registrou nove casos de racismo religioso entre abril e dezembro de 2023
Homens tocando atabaque no Festival Àgbàdo, no Rio de Janeiro.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

23 de janeiro de 2024

Na próxima quarta-feira (24), uma plenária na sede da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), em Belém, vai reunir autoridades e membros e sacerdotes de religiões de matriz africana para discutir políticas públicas de combate ao racismo religioso.

Segundo a Secretaria de Estado de Igualdade Racial (Seirdh), nove casos de racismo religioso foram registrados entre abril e dezembro do último ano. 

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

O evento é uma iniciativa da Bancada Mulheres Amazônidas (BMA), que visitou os terreiros da capital paraense durante este mês para levantar as demandas da plenária.

“Este é um passo significativo para fortalecer os laços da comunidade e promover a diversidade religiosa. A defesa dos terreiros e dos povos de axé é uma das principais bandeiras levantadas pela BMA”, comenta Gizelle Freitas, co-vereadora da bancada.

Para a sacerdotisa Nochê Wanessa – Oyá Tinjìná, é necessário mais iniciativas que fomentem a discussão dentro de espaços políticos, além de campanhas de conscientização e valorização da diversidade religiosa. 

“Os adeptos das religiões de matriz de africana necessitam de mais iniciativas que promovam o debate dentro dos espaços sociopolíticos”, comenta.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano