Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2023, o número de pessoas que vivem nas ruas da cidade de São Paulo aumentou 16,8 vezes, passando de 3.842 para 64.818. Em 2012, eram 5.257 pessoas, número que saltou para 106.857 em 2023.
Apesar do aumento, no ano passado, a prefeitura sob comando de Ricardo Nunes (MDB) enfrentou uma perda de aproximadamente R$ 7 milhões em repasses do governo federal devido à falta de atualização adequada da base de dados.
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As informações foram apontadas por uma equipe de pesquisadores do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, do Polo de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A referência utilizada foram os beneficiários associados ao Cadastro Único (CadÚnico), registrado e mantido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome.
Conforme levantado pelo observatório, o número de pessoas nessas circunstâncias na cidade, no entanto, não corresponde ao número estimado pela prefeitura, que é de 31.884 pessoas, segundo o último censo realizado em 2021 e divulgado em janeiro de 2022.
Na análise dos pesquisadores da UFMG, diante desses dados, a Prefeitura de São Paulo teve a pior taxa de atualização do cadastro, quando comparada à de outras capitais.