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Vazamento de dados: cientista Nina da Hora explica como evitar

Cientista da computação conta que o leque de golpes é muito amplo e dá dicas de como ser criativo para se prevenir contra crimes no ambiente virtual

Texto: Roberta Camargo | Edição: Nataly Simões | Imagem: Acervo Pessoal

vazamento

19 de março de 2021

Recentemente, dois grandes vazamentos tornaram disponíveis mais de 223 milhões de dados como CPF, nome completo, sexo, data de nascimento, informações sobre veículos e CNPJ, renda familiar a e outros arquivos pessoais dos brasileiros. Esses dados geralmente são vendidas por criminosos, que realizam golpes online. 

Em entrevista à Alma Preta, a  cientista da computação Nina da Hora, conta que o leque de golpes a partir do vazamento de informações sigilosas é muito amplo. “Vai desde fraudes com os serviços de crédito, como também clonagem de cartões, crime de falsa identidade, roubos de dinheiro, como ligações de desconhecidos dizendo que algum parente ou amigo foi sequestrado”, exemplifica.

Segundo a profissional, é necessário que a população tenha cuidado na hora de fazer novos cadastros ou de usar sites para consultar se teve algum dado pessoa vazado.

“Estamos focando na redução de danos neste momento. É importante evitar sites não confiáveis e ter atenção na criação de senha, se puder reforçar ou alterar as senhas dos serviços que mais usa e que tem seus dados cadastrados é interessante”, alerta Nina.

No caso das redes sociais, a cientista recomenda que as pessoas sejam criativas na hora de criar senhas ou palavras-chave: “Pense em uma frase de série que goste ou alguma frase de música”, orienta.

Além da criatividade, é necessário paciência e atenção quando se trata de pessoas mais velhas e mais suscetíveis a golpes online. Nina explica que é importante explicar o vazamento de dados de forma didática e ter cuidados redobrados com os dados que os mais velhos divulgam na internet.

O acesso à informações e aprendizados para segurança na internet já faz parte do trabalho de diversos cientistas negros e negras nas redes sociais. Para Nina, dois trabalhos ganham destaque e auxiliam muito a população sobre os cuidados com os dados. “Com linguagem acessível sobre o tema, trazendo o contexto dos perigos e dicas para melhorar o dia a dia no ambiente virtual, o SaferNet e o site Blogueiras Negras disponibilizam conteúdo de forma gratuita e acessível”, conta.

De olho no futuro, a cientista conclui que espera “mais dicas de redução de danos e que o governo consiga intervir, além de rever a segurança das empresas que estão conectadas diretamente a ele”.

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