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Vazamento de substâncias tóxicas no rio Tocantins após acidente é confirmado pelo Ibama

Cerca de quatro caminhões que transportavam substâncias químicas consideradas tóxicas ficaram submersos no Rio Tocantins na queda da ponte Juscelino Kubitschek, na rodovia BR-226
Na foto, uma das bases de monitoramento das cargas com substâncias tóxicas submersas no Rio Tocantins.

Na foto, uma das bases de monitoramento das cargas com substâncias tóxicas submersas no Rio Tocantins.

— Reprodução / IBAMA

7 de janeiro de 2025

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou, na segunda-feira (6), o vazamento de ácido sulfúrico em dois caminhões submersos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, em 22 de dezembro.

As fissuras no tanque do veículo foram atestadas preliminarmente por mergulhadores da Marinha do Brasil, destacados para a operação de busca e resgate às vítimas, na última sexta-feira (3). 

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A carreta, da empresa Pira-Química, transportava cerca de 23 mil litros da substância tóxica. Outros dois caminhões de carga com agrotóxicos ficaram submersos com o desabamento.

O Ibama solicitou o relatório oficial com as informações obtidas pela equipe da companhia, documento que deve ser entregue até a próxima quinta-feira (9). Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), as recentes análises da qualidade da água do Rio Tocantins ainda não atestaram alterações consideráveis.

A apuração dos possíveis impactos do acidente com a substância iniciou em 27 de dezembro de 2024, e é realizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A entidade, ligada ao MMA, mantém quatro pontos de monitoramento, em um raio de 120km do acidente, rio abaixo (seguindo o curso do rio).

Em nota, o Ibama informa que a Equipe da Emergência Ambiental acompanhará o trabalho de retirada das cargas tóxicas a partir da tarde desta terça-feira (7). No entanto, o tempo previsto para a operação depende, principalmente, da situação climática na região.

Texto com informações da Agência Brasil*

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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