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‘Favela.doc’: série documental de Viviane Ferreira inicia gravações da 1ª temporada

A produção deve percorrer seis capitais brasileiras para capturar a diversidade presente nos estilos musicais periféricos
Imagem mostra a diretora Viviane Ferreira nos bastidores de "Favela.doc".

Foto: Divulgação

8 de abril de 2024

Com lançamento previsto para 2025, a série documental “Favela.doc”, nova obra da diretora Viviane Ferreira, deu início a uma maratona de gravações. A produção deve percorrer seis capitais brasileiras até 29 de abril para realizar as filmagens de oito episódios idealizados para a primeira temporada.

Uma coprodução entre a agência Um Nome, realizadora do festival Favela Sounds, e a Odun Filmes, responsável por obras como “Um dia com Jerusa” e “Mato Adentro”, o projeto conta com capítulos gravados na Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará, São Paulo e Distrito Federal.

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A série propõe uma radiografia da música periférica brasileira, trazendo como pano de fundo a criatividade e efervescência do funk, trap, samba, grime/drill, tecnobrega, bregafunk, R&B e pagode baiano.

Pensando nisso, as cidades foram escolhidas com o intuito de capturar a diversidade e as nuances específicas de cada região, que abrangem marcos culturais que vão desde o Planalto Central à Amazônia paraense, das favelas cariocas e paulistas às periferias baianas e pernambucanas, 

Além da direção, a cineasta baiana Viviane Ferreira, conhecida por obras de destaque como “Um dia com Jerusa” e “Ó Paí Ó 2“, também assina o roteiro da série. 

Na linha de frente dos episódios, os personagens vão destacar o protagonismo das favelas na construção da identidade nacional e na inovação da música brasileira a partir dos estilos retratados.

Além de se aproximar do campo íntimo destes personagens, “Favela.doc” reflete sobre a potência econômica dos estilos musicais periféricos, retratando como o gênero injeta renda e gera emprego nos territórios mais impactados. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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