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Grupo de Maracatu desenvolve intervenções com base no acervo do Museu Afro Brasil

4 de outubro de 2018

Programa de Extensão e Rede da instituição busca estreitar relações com jovens organizações negras e periféricas da cidade

Texto / Divulgação
Imagem / Juliana dos Santos

A partir de reuniões e trocas presenciais com representantes de iniciativas culturais coletivas com reconhecido trabalho artístico desenvolvido nas bordas da cidade de São Paulo, o Baque Atitude, grupo de Maracatu de Baque Virado, fundado em 2010, no Jardim Ibirapuera, composto majoritariamente por jovens negros, foi escolhido para integrar o Programa de Extensão e Rede do Museu Afro Brasil.

O Programa prevê que representantes do grupo de Maracatu de Baque Virado desenvolvam intervenções artísticas e culturais ao longo do mês de outubro tendo como referência os conteúdos presentes no acervo do museu. Profissionais do museu farão uma imersão no acervo, com o objetivo de aprofundar questões relacionadas a área central de investigação do grupo: a Cultura Popular e suas manifestações.

“A ideia é contribuirmos, a partir do acervo do museu, com a ampliação do repertório do grupo, fazendo com que seus integrantes possam multiplicar o conhecimento aqui adquirido junto as suas bases. Estamos planejando ainda uma apresentação do Baque Atitude, dentro do museu, no próximo mês de novembro”, revela Márcio Farias, coordenador do programa e para quem o Museu também tem muito a aprender com a parceria.

Sobre o programa

Desde a sua fundação, em 2004, o Museu Afro Brasil, conforme palavras do seu diretor, Emanoel Araujo: “é um museu contemporâneo, em que o negro de hoje pode se reconhecer. Um museu que integra os anseios do negro jovem e pobre ao seu programa museológico, contribuindo para sua formação educacional e artística, mas também para a formação intelectual e moral de negros e brancos, cidadãos brasileiros, em benefício das gerações que virão”.

E como desdobramento deste conceito em perspectiva, o Museu Afro Brasil agora está nas ruas e nas periferias da cidade de São Paulo, com o seu novo Programa de Extensão e Rede.

O programa mapeia grupos e instituições nas periferias de São Paulo e em cidades do interior do estado que trabalham conteúdos relacionados às culturas africanas e afro-brasileira, bem como o combate ao racismo.

A partir da observação e diálogo, a equipe do Museu Afro Brasil se propõe a identificar as potências para desenvolver ou relacionar o trabalho já desenvolvido ou a ser desenvolvido pela instituição com os conteúdos presentes no museu, permitindo assim a elaboração e planejamento de atividades que congregue as efetivas necessidades da instituição/grupo parceiro e a garantia de ao menos uma visita dos frequentadores da atividade ao nosso acervo.

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