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‘Quadrilhas juninas’ são reconhecidas oficialmente como manifestação da cultura brasileira

Segundo o Ministério do Turismo, as festas populares devem mobilizar mais de 21,6 milhões de pessoas em 2024
Imagem mostra um grupo de pessoas com trajes típicos de festa junina se preparando para iniciar uma quadrilha.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

25 de junho de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reconhece as quadrilhas juninas como manifestação da cultura nacional. A medida, assinada também pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (24), dia de São João.

A matéria altera a Lei 14.555, de 2023, que já reconhecia as festas juninas como manifestação da cultura nacional. O texto sancionado pelo governo federal acrescenta a quadrilha junina no mesmo aspecto cultural.

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Parte essencial de uma das festas populares mais fortes no Brasil, a dança tradicional dos festejos juninos foi trazido por europeus no século 19 e se espalha por todo o país durante o mês de junho para celebrar os santos João, Pedro e Antônio.

Este ano, em 13 de junho, foi estabelecido o recorde da maior quadrilha junina do país durante o maior São João do Brasil, sediado em Campina Grande, na Paraíba. A dança contou com 1.280 pares e garantiu o décimo título consecutivo de maior quadrilha junina brasileira.

Segundo o Ministério do Turismo, as festas populares devem mobilizar mais de 21,6 milhões de pessoas em 2024, especialmente rumo ao Nordeste, onde a tradição ganha dimensões expressivas. 

Em Caruaru (PE), por exemplo, são esperadas mais de quatro milhões de pessoas em 72 dias de arrasta-pé. A expectativa é que os festejos impactem a economia local em R$ 700 milhões. Em Campina Grande, são esperadas três milhões de pessoas durante 33 dias de festa.

Com a nova legislação, as quadrilhas juninas se juntam a outras expressões culturais já reconhecidas, como o forró, os blocos de carnaval, a dança do passinho, a própria festa junina, entre outras.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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