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Traço Negro lança videoteca virtual com documentários sobre artistas visuais negros

Segunda edição do projeto inclui curtas-metragens sobre 17 artistas do Recôncavo da Bahia e homenageia o legado de Mestre Biro
Imagem de Ihago Allech, diretor de fotografia do documentário produzido pelo projeto Traço Negro.

Foto: Gabriel Moreno/Reprodução

2 de julho de 2024

O projeto Traço Negro, dedicado a destacar a produção de artistas visuais negros das cidades que margeiam o rio Paraguaçu, dá um novo passo com o lançamento de sua segunda edição. No próximo dia 14 de julho, o projeto inaugura uma videoteca virtual no canal do YouTube, com a exibição de documentários individuais sobre 17 artistas do Recôncavo da Bahia

A cerimônia de lançamento será realizada na Casa Preta Hub, em Cachoeira (BA), a partir das 17h, e contará com a presença de escultores, pintores, performers, equipe de criação e técnica, além de um pocket show do cantor e multi-instrumentista Mateus Aleluia Filho.

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Os documentários serão lançados semanalmente e estarão disponíveis no perfil do YouTube do Traço Negro. A estreia incluirá curtas-metragens sobre Tina Melo, Alentícia Bertosa, Áydano Jr., Billy Oliveira e Mestre Biro, este último em uma homenagem póstuma, já que o artista faleceu em abril de 2023.

O projeto Traço Negro é uma continuação de uma pesquisa iniciada em 2014 por Tina Melo durante seu mestrado profissional em História da África, Diáspora e dos Povos Indígenas na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A iniciativa busca refletir sobre a invisibilização de artistas visuais negros em Cachoeira (BA) e São Félix (BA), e promover a afirmação de suas histórias e produções.

A partir do dia 18 de julho, os documentários de Davi Rodrigues, Deisiane Barbosa, Diego Araújo e Flor do Barro serão exibidos. Na semana seguinte, a partir de 25 de julho, será a vez de Fory, Gilberto Filho, Renato Kiguera e Louco Filho. A série de lançamentos será concluída em 3 de agosto com os documentários de Mimo, Ronald Oliveira, Pirulito, Rita de Cássia e Sininho.


A primeira edição do projeto, realizada em agosto de 2022, incluiu o lançamento de um e-book, um documentário e uma exposição virtual, todos disponíveis no site oficial do projeto. O documentário, disponível desde 12 de junho de 2024 no YouTube, explora as trajetórias, inspirações e percepções dos artistas sobre seu fazer artístico e seu contexto cultural.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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